Diabetes Mellitus e COVID-19: Fatores Agravantes e Medidas Preventivas

  • Autor
  • Juliana Roque de Souza Araújo
  • Co-autores
  • Caroline Almeida Resplande , Thaís Gonçalves Camarço Lima , Layne Mendonça Schmitt , Gabriela Silvestre Costa Silva , Milena Rodrigues Costa , Saulo Henrique Dias Oliveira , Gustavo Martins da Silva , João Vieira da Mota Neto , Gabriel Tavares Souza , Rodrigo Scaliante de Moura
  • Resumo
  •  

    Contextualização: Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou pandemia pela COVID-19. Sabe-se, acerca da doença, que a enzima conversora de angiotensina 2 (ECA2) é uma possível porta de entrada para o Sars-CoV-2, estando aumentada nos pacientes diabéticos tratados com inibidores dessa enzima, vulnerabilizando essa população à infecção por COVID-19. O diabetes mellitus tipo 2 é a comorbidade principal associada às infecções por MERS-CoV graves, sendo que a hiperglicemia dificulta o controle da viremia; logo, infere-se que o  diabetes mellitus e as complicações associadas podem aumentar o risco de mau prognóstico. Foi relatado também um mau prognóstico da doença por parte destes pacientes, uma vez que a ECA2 retarda a secreção de insulina e pode induzir a reação inflamatória. O objetivo desse estudo é identificar os fatores agravantes da COVID-19 em pacientes diabéticos e as medidas preventivas de desfecho insatisfatório. A metodologia utilizada foi uma revisão integrativa da literatura. Foram selecionados 15 artigos científicos originais, publicados entre os anos de 2020 e 2021, encontrados nas plataformas de pesquisa SciELO, PubMed, LILACS, Medline e Google Scholar. Para a busca, foram utilizados os seguintes Descritores em Saúde (DeCS): COVID-19, SARS-CoV-2, diabetes mellitus, prevention, prognosis e risk factors. Resultados e discussão: Estudos atestam que a diabetes contribui para pior prognóstico da COVID-19, sendo que os fatores agravantes foram: pacientes com diabetes descompensada, idade mais avançada, retinopatia e obesidade. Além disso, foram apontados como fatores de risco para o agravo nos pacientes diabéticos: viver em casa de repouso, complicações anteriores da diabetes e estar em tratamento com glicocorticoides e ventilação mecânica. Acerca da prevenção, a telessaúde, a vacinação, a promoção da saúde integral e as mudanças nos hábitos de vida contribuíram para melhor prognóstico. Conclusão: Pacientes com glicemia mal controlada, indivíduos mais velhos e com comorbidades associadas possuem pior prognóstico quando acometidos pela COVID-19, sendo que a prevenção se faz essencial para evitar desfechos insatisfatórios.

    Palavras-chave: COVID-19; Prognóstico; Prevenção.

  • Palavras-chave
  • COVID-19, Prognóstico, Prevenção
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