A pandemia do COVID-19 promoveu mudanças no convívio da sociedade, por meio da adoção de medidas de isolamento social. Essas medidas resultaram em sintomas depressivos e ansiosos, além da diminuição de exercícios físicos realizados pela população. Este trabalho objetiva esclarecer os impactos do isolamento social e da falta de exercícios físicos, gerados pela pandemia, sobre a saúde mental da população. Selecionou-se para isso 23 artigos dos bancos de dados PubMed, Nature Medicine e SciELO no recorte temporal de 2020 e 2021, que utilizassem o impacto do isolamento social durante a pandemia do SARS-CoV-2 sobre a saúde mental e a inatividade física como foco principal do estudo. Durante a análise, o confinamento domiciliar foi associado significativamente a queixas de sintomas depressivos e ansiosos, sendo as mulheres o grupo mais acometido pela restrição social, na faixa etária entre 20 a 40 anos. Diante disso, a atividade física mostrou-se como um importante determinante social de saúde no contexto do isolamento social durante a pandemia do novo coronavírus, pois contribuiu para o desenvolvimento de um bem-estar físico e mental.
Comissão Organizadora
Comissão CIS
Comissão Científica