INTRODUÇÃO: É uma doença crônica, amplamente distribuída, que acomete todas as faixas etárias. Considera-se de difícil controle, principalmente na infância, devido aos erros alimentares ofertados desde o início da introdução alimentar. OBJETIVO: Abordar a obesidade infantil como um risco para a saúde física, social, psicológica e que pode perdurar até a idade adulta. Além disso, convém propor uma alternativa de tratamento não medicamentoso, prescrito conforme a idade, que reduzirá a prevalência dessa doença em crianças. MÉTODO: O estudo trata-se de uma revisão sistemática da literatura. Pesquisaram-se nos seguintes sites: “PubMed”, “Lilacs, “Scielo” e “Medline”, utilizando os respectivos descritores: “obesidade infantil”, “saúde pública” e o operando boleano “AND”. Selecionaram-se artigos completos escritos na língua portuguesa, inglesa e espanhola, publicados entre 2004 e 2021. Os artigos que não corroboravam com o tema e não apresentavam dados relevantes e evidências robustas foram excluídos do presente trabalho. RESULTADOS: A obesidade é uma doença multifatorial, cujos fatores envolvidos são: genéticos, ambientais, socioculturais, emocionais, metabólicos e comportamentais. O excesso de peso na infância é um grave problema de saúde pública, uma vez que os índices da doença para essa faixa etária crescem diariamente e influenciam na vida emocional e no comportamento do indivíduo. O aumento da oferta de alimentos ultraprocessados de fácil acesso, associada a rotina familiar estressante, contribuem para o sobrepeso infantil. Além disso, o desmame precoce, motivado por questões financeiras, fomenta a introdução precoce de alimentos inadequados para a criança e também é apontado como causa dessa patologia. Assim, o tratamento da obesidade infantil deverá ser realizado com uma equipe multiprofissional. CONCLUSÃO: As crianças são reflexo do ambiente que estão inseridas. Portanto, a intervenção terapêutica da obesidade infantil deve abranger todo contexto familiar, por meio de alimentação saudável, apoio psicológico e exercícios físicos, de modo que não sobrecarregue o infanto e traga melhor qualidade de vida.
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