ESTIMULAÇÃO CEREBRAL PROFUNDA: REPERCUSSÃO COM DOENÇA DE PARKINSON

  • Autor
  • Andressa Marcolino Campos
  • Co-autores
  • Ana Carolina Araújo Mota , Henrique Caixeta Rocha , Ingrid Yumi Ribeiro Yamanaka , Isadora Andrade Fonseca Moreira , Marcos Augusto Porto Botelho , Pollyana Ferreira Martins Garcia Pimenta
  • Resumo
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    INTRODUÇÃO: A Doença de Parkinson (DP) é caracterizada pela presença de tremores, hipotensão postural, déficits cognitivos e demência. Uma das opções de tratamento disponível é a Estimulação Cerebral Profunda (ECP), que é uma forma de intervenção cirúrgica que promete diminuir os sintomas de pacientes com a DP. OBJETIVO: Abordar como é realizada a Estimulação Cerebral Profunda, bem como seus benefícios para melhora dos sintomas da DP e possíveis efeitos colaterais desse procedimento. MÉTODO: Para a confecção desse estudo de revisão sistemática foi utilizado as seguintes plataformas: “Scielo”, “PubMed” e “Mendeley”, utilizando os descritores: “Parkinson”, “Estimulação cerebral profunda” e “Discinesias”. Oram incluídos artigos completos entre os anos 2002 a 2020, na língua portuguesa e inglesa, sem restrição de nacionalidade, usando o critério de exclusão dos estudos que se apresentavam como desatualizados. RESULTADOS: A ECP é um procedimento cirúrgico que consiste na implantação de um eletrodo nas vias profundas do tálamo, que se liga a um neuroestimulador, colocado na região subclavicular. Após isso, a frequência, o comprimento de onda e a voltagem são ajustado conforme as necessidades de cada paciente. As áreas estimuladas são o núcleo ventral do tálamo (VMI); porção do globo pálido interno (GPI); e o núcleo subtalâmico, sendo reconhecido como pouquíssimo invasivo. Estudos mostraram que a estimulação subtalâmica proporcionou uma melhora dos tremores, da rigidez, fala, marcha, funções cognitivas e das discinesias, além de reduzir a necessidade de medicações. Contudo, dentre os efeitos colaterais da Estimulação Cerebral Profunda, pode-se citar: parestesias, disartrias e aumento do tônus contralateral. CONCLUSÃO: Na maioria dos estudos, o tratamento cirúrgico em questão demonstrou-se benéfico, no que diz respeito à diminuição dos sintomas da doença de Parkinson, uma vez que diminuiu a quantidade de remédios e também freou o progresso da doença, proporcionando melhora da qualidade de vida desses pacientes.

     

  • Palavras-chave
  • Parkinson; Estimulação cerebral profunda; Discinesias
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