PREVALÊNCIA DA SÍNDROME DE BURNOUT NOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
A Síndrome de Burnout consiste em uma resposta à insatisfação e a situações de conflitos na atividade laboral, configurando um estado de estresse crônico. É definida como uma síndrome psicológica tridimensional que abrange exaustão emocional, desumanização - despersonalização - e baixa realização pessoal no trabalho. O presente artigo é uma revisão bibliográfica com base nas publicações dos últimos 5 anos sobre a prevalência e o manejo da Síndrome de Burnout em profissionais de saúde. Dos 30 artigos selecionados, dentre todos os trabalhadores da saúde: vinte e um sobre médicos, médicos residentes e internos; dezessete sobre enfermeiros e técnicos de enfermagem; apenas quatro estudos foram encontrados sobre psicólogos e dentistas. Ressalta-se que apesar de as estatísticas direcionarem para médicos e enfermeiros, isso não significa que o sofrimento dos outros profissionais é inferiorizado ou menosprezado, o sofrimento é individual, influenciado por fatores intrínsecos e extrínsecos, gerando uma experiência original e única para cada trabalhador. Portanto, há evidências de que alguns profissionais de saúde, com destaque para os enfermeiros e os médicos, têm sido frequentemente acometidos pela Síndrome de Burnout. Nesse âmbito, a ocorrência do esgotamento profissional obtido a partir das altas cargas horárias de serviço associadas ao estresse cotidiano e exigências necessárias para o bom êxito da logística de atendimento tem sido cada vez mais identificada como fator de alerta para a ocorrência de Burnout. Visando a redução de incidência e a melhoria da qualidade de vida de tal distúrbio psíquico na vida desses profissionais, medidas terapêuticas são sugeridas.
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