Muito se discute a respeito da terapia medicamentosa mais adequada para o combate da SARS-Cov-2 durante a atual pandemia da Covid-19 e em decorrência dos prejuízos por ela causados. O uso de azitromicina como forma de tratamento precoce foi amplificado, em especial no Brasil. Esse evento se deve as diversas vantagens relacionadas à prescrição desse antibiótico, como a sua comodidade posológica, o efeito protetor contra infecções respiratórias secundárias ao SARS-CoV-2, o seu amplo espectro de ação e os possíveis benefícios discutidos entre o meio científico acerca da sobrevida gerada por ele em pacientes com quadros graves da doença. Entretanto, evidências científicas indicam que o uso indiscriminado de azitromicina corrobora com o desenvolvimento de resistência bacteriana em longo prazo. Portanto, esse estudo tem como objetivo analisar o custo-benefício do uso de azitromicina contra infecção pelo novo coronavírus, através da abordagem dos pontos positivos relacionados à sua prescrição e dos aspectos negativos pertinentes, especialmente as repercussões futuras envolvidas no uso irracional e indiscriminado desse fármaco. Para confecção dessa pesquisa foram utilizados artigos das plataformas PubMed, Scielo, Medline e Ministério da Saúde, os quais foram escritos nos últimos 13 anos. A seleção bibliográfica foi pautada em aspectos relacionados aos protocolos atuais usados no tratamento de infecção por COVID-19 e em questões relacionadas à resistência microbiana induzida pelo uso desregulado de antibióticos.
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