Abordagem da gestante politraumatizada

  • Autor
  • Geovana Alencar Freitas
  • Co-autores
  • Giovana Aboud Matos Borges
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: Acidentes que causam traumatismo são uma das principais causas de morte no Brasil e no mundo. O atendimento a pacientes politraumatizados deve ser rápido e preciso, seguindo o protocolo do suporte avançado de vida no trauma (ATLS). Para gestantes, o atendimento segue as mesmas diretrizes, mas com cuidados adicionais para a mãe e o feto. Isso inclui estabilização cuidadosa, avaliação dos sinais vitais, e, se necessário, ressuscitação. Vasopressores devem ser evitados e exames radiológicos podem ser realizados com cautela. Em casos de hemorragia, o uso de imunoglobulina é permitido. Se houver risco iminente, deve-se considerar um parto cesariano imediato.OBJETIVO: Abordar a sistematização do atendimento a gestantpolitraumatizada.              METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica detalhada nas bases de dados eletrônicas MEDLINE, Google Acadêmico e LILACS. Foram selecionados 13 artigos publicados entre 2010 e 2023, além de livros e manuais. Os dados obtidos foram organizados em tabelas demonstrativas, visando proporcionar uma leitura prática e simples para o leitor. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O atendimento pré-hospitalar à gestante politraumatizada prioriza a mãe, estabilizando-a antes de focar no feto. A abordagem inicial inclui garantir a segurança, manejo das vias aéreas e transporte ao hospital. As mudanças anatômicas e fisiológicas na gravidez, especialmente no terceiro trimestre, influenciam o tratamento e demandam um cuidado holístico e multiprofissional. Os traumas abdominais são os mais graves, podendo causar dores severas ou até morte materna e fetal. Principais causas incluem acidentes de carro, ferimentos por arma de fogo e violência doméstica, exacerbadas por fatores socioeconômicos e uso de substâncias. Protocolos clínicos baseados em evidências são cruciais para a padronização e qualidade do atendimento emergencial. O tratamento inicial em traumas gestacionais segue o ABCDE da medicina de emergência, com foco nas vias aéreas e estabilização cervical. Conhecimento das alterações na circulação sanguínea e o uso criterioso de vasopressores são essenciais para evitar hipoxemia fetal. Em caso de trauma por cinto de segurança, deve-se suspeitar de lesão uterina e iniciar oxigenoterapia e infusão de líquidos. Manter a gestante em posição lateral para evitar compressão da veia cava e reduzir riscos de hipotensão. Em suma, um atendimento rápido, seguro e protocolado, considerando as particularidades fisiológicas da gestação, é vital para reduzir a mortalidade materna e fetal em casos de trauma. CONCLUSÃO:O ATLS e a sequência ABCDE são cruciais para o atendimento inicial de pacientes politraumatizados. Embora os procedimentos sejam uniformes para todos, em gestantes politraumatizadas, eles são realizados com mais cautela devido a alterações anatômicas e fisiológicas. A prioridade no tratamento de gestantes deve ser a estabilização da mãe, seguida do cuidado com o feto, garantindo um procedimento eficaz.

  • Palavras-chave
  • Atendimento; Gestante; Politrauma.
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  • Área Temática
  • Assistência de urgência e emergência;
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