NOVAS TERAPIAS HIPOLIPEMIANTES PARA PACIENTES COM ALTO RISCO CARDIOVASCULAR E QUE FORAM SUBMETIDOS AO USO DE ESTATINAS MÁXIMA TOLERADA: REVOLUÇÃO DO ÁCIDO BEMPEDOICO

  • Autor
  • Bárbara Maria Oliveira da Silva
  • Co-autores
  • Alayn Kleber Freire da Silva Júnior , Brianna Vitória Medeiros Bezerra Barros , César Leandro de Sales , Guilherme de Azevedo Guedes , Jéssica Carla Ramos Cavalcante de Araújo , Marco Antônio Mota Gomes
  • Resumo
  • Introdução: As estatinas são reconhecidas como fármacos de primeira linha para tratar dislipidemias. Entretanto, parcela substancial dos pacientes não atingem os níveis lipídicos recomendados devido aos sintomas musculares associados às estatinas, logo, torna-se necessária a adição de agentes não estatinas na terapia. Diante disso, o ácido bempedóico surge como alternativa terapêutica para tais pacientes, já que reduz os níveis circulantes de LDL. Ademais, apesar de atuar na mesma via das estatinas, a falta da enzima ativadora (ATP-citrato liase) no músculo esquelético pode prevenir os efeitos adversos musculares relacionados às estatinas. Objetivo: Avaliar a eficácia do ácido bempedóico em pacientes com alto risco cardiovascular recebendo terapia hipolipemiante máxima tolerada com estatinas. Metodologia: Realizou-se uma revisão de literatura, utilizando a base de dados Medline (via PubMed) com a chave de busca “Bempedoic acid” AND “Statins” AND “Cholesterol”. Os trabalhos foram selecionados de acordo com os critérios de inclusão: estudos relacionados ao uso de ácido bempedóico em pacientes com intolerância a estatinas, nos últimos dez anos. A seleção foi realizada por leitura de títulos, resumos e artigos na íntegra. Resultados: Foram levantados 116 artigos dos quais 108 excluídos pela leitura do título e resumo, e 8 artigos foram lidos na íntegra e selecionados para presente revisão. Estudos apontam o menor potencial de efeitos adversos no sistema cardiovascular com a administração do ácido bempedóico em pacientes hiperlipidêmicos em contraste aos que usam estatinas. Conclusão: Dessa forma, constatou-se que os sintomas musculares associados às estatinas contribuem para o aumento da não adesão ou descontinuação do tratamento. Assim, o ácido bempedóico oferece uma opção terapêutica segura e eficaz para redução de lipídios em pacientes que não toleram estatinas, além de minimizar os riscos do aparelho cardiovascular. Todavia, mais pesquisas são necessárias para avaliar a durabilidade e o efeito clínico, bem como a segurança a longo prazo.

  • Palavras-chave
  • Ácido Bempedoico. Estatinas. Intolerância.
  • Área Temática
  • Processo saúde-doença do indivíduo, da família e da comunidade
Voltar Download
  • Pesquisa clínica-laboratorial
  • Processo saúde-doença do indivíduo, da família e da comunidade
  • Epidemiologia da regionalidade
  • Atenção interdisciplinar do cuidado em saúde
  • Integralidade da atenção em saúde
  • Tecnologias em saúde e sustentabilidade em saúde

Comissão Científica

Velber Xavier Nascimento

Laércio Fachin

Axel Helmut Rulf Cofré
Renata Chequeller de Almeida