Introdução: O fêmur é o maior e mais forte osso do corpo humano, sendo necessária uma grande força para fraturá-lo. As fraturas de fêmur afetam principalmente os idosos e são potencialmente letais. Para o diagnóstico por imagem, a radiografia é o padrão-ouro e o tratamento eficaz das fraturas é necessário para restaurar a função homeostática e prevenir complicações. Objetivos: Traçar um perfil epidemiológico dos acometidos por fratura do fêmur em Alagoas. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, cujos dados foram obtidos por meio de consulta às bases de dados Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), referentes ao período de 2017 até 2021. A população em estudo foi constituída por indivíduos internados com fratura de fêmur (CID-10: S72). Os dados obtidos foram organizados em novas tabelas e analisados posteriormente. Resultados: Do total de 7.238 internações por fratura de fêmur no período de 2017 a 2021 em Alagoas, 58,2% foram identificadas em atendimentos de urgência. Relativamente à faixa etária, os idosos com 80 anos ou mais são os mais prevalentes, com 22,9% das internações. No que concerne ao gênero, houve estreita discrepância, visto que os homens apresentaram 52,8%, enquanto que as mulheres representaram 47,1% dos atendimentos hospitalares. Ademais, dentre os acometidos por fratura do fêmur em Alagoas que informaram raça, 53,3% fazem parte da população parda. Conclusões: De acordo com os dados, observamos que a fratura de fêmur em Alagoas atinge preferencialmente homens. Além disso, evidencia-se uma predominância dos casos entre indivíduos da terceira idade, o que exige identificar e implementar protocolos de cuidado eficazes de prevenção e tratamento direcionados a essa população.
Comissão Científica
Velber Xavier Nascimento
Laércio Fachin
Axel Helmut Rulf Cofré
Renata Chequeller de Almeida