Profilaxia do mal perfurante plantar em diabéticos com uso de palmilhas em impressão 3D

  • Autor
  • Gabriel Ferreira de Oliveira Calixto
  • Co-autores
  • Anna Letícia Simplício dos Santos , Yann Gonçalves Fernandes da Costa , Raquel Teixeira Silva Celestino
  • Resumo
  • Introdução: A diabetes mellitus é uma doença metabólica sistêmica causada pela redução da secreção da insulina, ou pela incapacidade das células de reconhecerem esse hormônio. O quadro clínico cursa com estados de hiperglicemia capazes de causar lesões vasculares, sendo principalmente as de pequenos vasos prejudiciais à sensibilidade protetora dos pés dos diabéticos, facilitando o surgimento de lesões crônicas como o mal perfurante plantar. As deformidades aliadas a neuropatia resultam na concentração das pressões plantares em regiões que, com o tempo, inflamam e ulceram, aumentando o risco de amputações. Para reduzir o risco do mal perfurante plantar, palmilhas são utilizadas para melhor distribuição e alívio das pressões plantares, entretanto, por terem formatos padronizados, alguns pacientes podem ter dificuldades ou até impossibilidade em seu uso. Com isso, as palmilhas 3D surgiram como uma opção mais versátil, podendo ser individualizadas para cada paciente. Objetivos: Determinar se as palmilhas 3D são mais eficazes que as convencionais na redução do risco do mal perfurante plantar em diabéticos. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa realizada através da busca de artigos nas bases de dados Pubmed, Medline e SciELO, utilizando-se o algoritmo de busca “Foot Ulcer AND Diabetes and 3D Insole and Prevention”. Foram considerados os artigos publicados entre 2018 e 2022. Resultados e discussão: Foram encontrados 3 artigos na base Pubmed, 0 na SciELO e 7 artigos na Medline. Após leitura dos resumos, apenas os encontrados na Pubmed estavam relacionados com o objetivo desta revisão. Por serem impressas após análise dos pés, as palmilhas 3D se adequam às mudanças da geometria plantar e aliviam os pontos de pressão de maneira personalizada para cada indivíduo, reduzindo o risco de ulcerações com maior eficácia que as convencionais, como descrito por Zwaferink et al. e Yick et al. Além disso, segundo Rescio et al., podem ser inseridos sensores capazes de monitorar  fatores como a temperatura e pressão plantar, possibilitando a identificação precoce de danos isquêmicos e consequentes ulcerações. Conclusões: De acordo com os artigos revisados, podemos concluir que o uso das palmilhas 3D para profilaxia do mal perfurante plantar em  diabéticos se mostrou mais eficaz que as palmilhas convencionais.

     
  • Palavras-chave
  • Úlcera plantar, Amputação, Pé diabético.
  • Área Temática
  • Tecnologias em saúde e sustentabilidade em saúde
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