O PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS INTERNAÇÕES DO DESCOLAMENTO E DEFEITOS DA RETINA EM ALAGOAS, DE 2015 A 2021.

  • Autor
  • Ivo Farias Gomes
  • Co-autores
  • Antônio Vinícius Barros Martin , Victor Manoel Teixeira De Holanda Mendonça , Ingrid Maria Barbosa Santos , Bruno Nobre Lins Coronado , Nicolaas Stefan Gosse Vale , Daniela Sampaio Silva Gonçalves
  • Resumo
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    Introdução: Há várias patologias relacionadas à retina, uma das principais é o descolamento de retina (DR), o qual é definido como a separação entre a retina neurossensorial e o epitélio pigmentar da retina. O líquido subretiniano é acumulado entre essas duas camadas, deslocando a retina. Isto resulta em uma distorção na visão e cegueira no campo de visão correspondente. A intervenção deve ser imediata para evitar danos permanentes à retina. Os principais tipos de DR são: o regmatogênico, o tracional, o exsudativo e o tracional-regmatogênico combinado. Objetivo: Traçar um perfil epidemiológico dos portadores de descolamento e defeitos da retina em Alagoas. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, cujos dados foram obtidos por meio de consulta à base de dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), no endereço eletrônico http://www.datasus.gov.br, referentes ao período de 2015 a 2021. A população em estudo foi constituída por indivíduos internados com descolamento e defeitos de retina (CID-10: H330, H331, H332, H333, H334, H335). Os dados obtidos foram organizados em novas tabelas e analisados estatisticamente. Resultados: Do total de 3767 internações por descolamento e defeitos da retina no período de 2015 a 2021 em Alagoas, 98,56% foram atendimentos que não representavam urgências, ou seja, eletivos. No que diz respeito ao sexo, 53,27% dos pacientes internados eram homens, enquanto que 46,72% representou o percentual de mulheres. Em relação à faixa etária, pôde-se observar que os pacientes entre 50 e 59 anos apresentaram o maior número de internações em decorrência dessa patologia, representando cerca 29,94% do total de internados. Ademais, no que tange à raça, foi observado que 79,10% dos atendimentos foram realizados na população parda. Conclusões: Percebe-se no presente estudo, que por ser uma doença não dolorosa, o índice de procura não chega a ser expressivo no campo da urgência, fazendo um remanejo para o campo eletivo. Contudo, é uma problemática de enorme destaque pelo seu processo irreversível e potencial grau de cegueira.

  • Palavras-chave
  • Retina. Epidemiologia. Oftalmologia.
  • Área Temática
  • Epidemiologia da regionalidade
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  • Pesquisa clínica-laboratorial
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Comissão Científica

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