CONSEQUÊNCIAS SINTOMATOLÓGICAS PARA O FETO FRENTE AO DIAGNÓSTICO DE DIABETES GESTACIONAL

  • Autor
  • Maria Rita Andrade de Almeida
  • Co-autores
  • Luana Patrícia Guedes Freire , Maria Renata Soares Ribeiro
  • Resumo
  • Introdução: A diabetes mellitus gestacional (DMG), que acomete cerca de 18% das mulheres entre o segundo ou terceiro mês de gravidez, é um problema metabólico responsável por hiperglicemia. Dessa forma, o acesso ao teste oral de glicemia, como ferramenta de diagnóstico precoce, é indispensável no pré-natal, para prevenir sofrimento fetal. Objetivos: Analisar desfechos fetais ou neonatais adversos em mulheres com diabetes gestacional. Métodos: Revisão sistemática de literatura na base de dados Pubmed e Scielo, com recorte temporal entre os anos de 2017 a 2022, usando a estratégia de busca “gestational diabetes AND fetal risck”. Critérios de inclusão: artigos relacionados ao desenvolvimento e fatores de risco fetais frente ao diagnóstico de diabetes gestacional. Enquanto critério de exclusão: artigos que abordavam investigações com finalidades terapêuticas para grávidas com diabetes, diagnósticos isolados e associados à outras comorbidades. As etapas de seleção consistiram em leitura de título, resumos e dos artigos na integra. Resultados: A pesquisa resultou em 247 artigos e 6 foram elegíveis para a revisão. Destes, 1 aborda sobre a diabetes materna que está associada a macrossomia fetal, 1 sugere que neonatos expostos à metformina apresentam menor massa magra em comparação com neonatos cujas mães foram tratadas com insulina, 1 compara a prevalência de fatores de risco cardiovascular em pessoas expostas ao DMG in utero com não expostas. Outro, aborda a associação de complicações na primeira gestação com o aumento do risco de DMG na gestação subsequente, e 2 tratam sobre mulheres com DMG que correm risco de desfechos adversos fetais e neonatais, como natimortos. Conclusões: Logo, a utilização do pré-natal na detecção e o posterior tratamento do DMG para promover a saúde materno-fetal, ligado a uma alimentação equilibrada e um programa regular de exercícios, permite o controle glicêmico nos 3 meses anteriores ao nascimento e consequente melhora de alguns desfechos adversos conhecidos, como partos prematuros, macrossomia e natimortos.

  • Palavras-chave
  • Diabetes gestacional. Risco fetal. Diabetes Mellitus.
  • Área Temática
  • Pesquisa clínica-laboratorial
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