PROPORÇÃO DE GESTANTES QUE TIVERAM 7 OU MAIS CONSULTAS DURANTE O ACOMPANHAMENTO PRÉ-NATAL: UMA ANÁLISE DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ, DE 2016 A 2020

  • Autor
  • Luana de Paiva Lima Lisboa
  • Co-autores
  • Ana Larissa de Souza Ferreira Matta , Letícia de Paiva Lima Lisboa , Mayra de Holanda Souza , Thayanne Mayara de Oliveira Lopes , Bárbara Patrícia da Silva Lima
  • Resumo
  • Introdução: Atualmente, no Brasil, é reconhecida a importância da atenção integral ao pré-natal, devendo-se começar no início da gestação, logo, as consultas devem ser realizadas mensalmente até as 28 semanas de gestação, quinzenalmente da 28ª até a 36ª semana e semanalmente a partir da 37ª semana de gestação. Assim, a assistência do pré-natal bem estruturada promove a redução dos partos prematuros e de cesárias desnecessárias, de crianças com baixo peso ao nascer, bem como da transmissão vertical de patologias. Objetivo: Analisar a proporção de gestantes que tiveram 7 ou mais consultas durante o acompanhamento pré-natal no município de Maceió, de 2016 a 2020. Metodologia: Refere-se a um estudo descritivo sobre a proporção de gestantes que tiveram 7 ou mais consultas durante o acompanhamento pré-natal no município de Maceió. Foram utilizados dados do Sistema de informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), disponíveis para consulta pública, pelo Departamento de Informática do SUS (Datasus). Resultados: No SINASC, foi registrado que 110.640 gestantes realizaram acompanhamento pré-natal no município de Maceió no período analisado, sendo que 61.076 dessas realizaram 7 ou mais consultas neste período. Em 2016, 11.601 das gestantes tiveram 7 ou mais consultas pré-natais, do total de 21.911 acompanhamentos realizados nesse ano, demonstrando ser 52,94% do total. Em comparação, em 2017 foram observados 11.947 (53,96%); em 2018, 13.006 (56,24%); em 2019, 12.952 (59,39%) e em 2020, 11.570 (53,68%). Sendo assim, o ano de 2019 foi o que houve maior proporção de gestantes realizando 7 ou mais consultas pré-natais, diante desses últimos 5 anos. Logo, o número de acompanhamentos demonstrou um discreto aumento de 2016 a 2019, seguido de uma discreta defasagem em 2020, desta maneira, verificando que seguiu-se uma tendência proporcional. Conclusões: Em Maceió, entre 2016 e 2020, de acordo com a proporção de gestantes que realizaram acompanhamento pré-natal, alerta-se que só aproximadamente metade das gestantes realizaram 7 ou mais consultas. Nessa perspectiva, é necessária a adoção de medidas políticas que integrem ações de promoção e prevenção direcionadas ao incentivo do acompanhamento pré-natal adequado, visando reduzir os riscos durante e após a gestação.

  • Palavras-chave
  • Gestantes. Consultas. Pré-natal.
  • Área Temática
  • Epidemiologia da regionalidade
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