INTERNAÇÃO POR TRAUMATISMO CRANIANO EM ALAGOAS NOS ÚLTIMOS 5 ANOS.

  • Autor
  • LIVIA MARIA DUARTE FREITAS
  • Co-autores
  • FLÁVIO ROBERTO DE OLIVEIRA BARROS , SILMARA INOCÊNCIO SILVINO DA SILVA , ALESSANDRO ARAUJO DE LIMA , ANA LETÍCIA NERI MARQUES , LUCIANO FEITOSA D’ALMEIDA FILHO
  • Resumo
  • Introdução: O TCE é definido por qualquer lesão consequente de trauma externo, que tenha como desdobramento alterações anatômicas do próprio crânio, além de comprometimento das meninges, encéfalo ou dos vasos. O traumatismo craniano é uma das causas mais frequentes de morbimortalidade em todo o mundo, impactando, dessa forma, na qualidade de vida dos indivíduos. Tendo isso em vista, é imprescindível a criação de políticas públicas a fim de minimizar o impacto negativo que o TCE causa a população. Objetivos: Descrever o quantitativo de internação por TCE, em Alagoas, nos último cinco anos. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo e de caráter quantitativo, no qual foram utilizados dados retirados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), sendo selecionados dados consolidados AIH(RD), por local de internação, a partir de 2008 com abrangência geográfica no estado de Alagoas. Foram selecionados nas linhas o ano de atendimento e no conteúdo o número de internações, sendo o período selecionado de janeiro de 2017 até dezembro de 2021 (período de 5 anos) com procedimentos específicos de tratamento conservador de traumatismo cranioencefálico de grau leve, moderado e grave. Resultados: Diante dos dados pesquisados, nos últimos cinco anos foram notificados 3.418 casos totais de internações por trauma cranioencefálico leve, mediano e grave, em Alagoas, sendo registrado 609 internações em 2017, 720 em 2018, 757 internações por TCE em 2019, 684 em 2020 e 612 em 2021. Conclusões: Percebe-se que entre os anos analisados, o ano de 2019 foi o que apresentou o maior número de internações por TCE e a média do quantitativo de internação nos últimos cinco anos foi de 676,4. Pode-se inferir que não há alteração desta realidade com o passar dos anos, visto que ocorre a manutenção. Nesse cenário, estudos epidemiológicos que investigam vítimas de TCE e suas consequências são de extrema importância, em razão da frequência de pacientes internados nos últimos 3 anos que está mantendo-se na mesma média em Alagoas. Além do desenvolvimento de políticas públicas tendo a finalidade de implementar medidas de segurança, fiscalização e controle das causas a fim de diminuir o número de internamentos dessa natureza.

  • Palavras-chave
  • Traumatismo craniano, Epidemiologia, Internações
  • Área Temática
  • Epidemiologia da regionalidade
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  • Pesquisa clínica-laboratorial
  • Processo saúde-doença do indivíduo, da família e da comunidade
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  • Atenção interdisciplinar do cuidado em saúde
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  • Tecnologias em saúde e sustentabilidade em saúde

Comissão Científica

Velber Xavier Nascimento

Laércio Fachin

Axel Helmut Rulf Cofré
Renata Chequeller de Almeida