Introdução: O cigarro eletrônico foi criado com o intuito de substituir o tradicional, como a ilusão de que não traria consequências à saúde. No entanto, esse dispositivo contém a mesma composição do convencional, nicotina, acrescido de aromas artificiais que omitem seu real dano. O aroma agradável atrai o usuário ao consumo, em geral o público jovem, facilitando e intensificando o desenvolvimento de doenças pulmonares. Objetivos: Relatar os acometimentos do sistema respiratório de jovens usuários de cigarro eletrônico. Métodos: Foi realizada uma revisão da literatura, na plataforma de dados PubMed, com os descritores: “electronic cigarette”, “adolescent” e “diseases”, utilizando-se o operador boleano “AND”. Os estudos são referentes aos anos de 2019 a 2022. Resultados: Foram encontrados 359 resultados no geral, após a seleção de filtro “Free Full Text” esse número foi reduzido à 207. Assim, após a leitura de títulos, exclusão dos artigos que não falavam a respeito do objetivo, leitura dos resumos e estudos restantes, foram escolhidos 4 artigos para produção. Com isso, estudos apontam que as substâncias contidas no cigarro eletrônico resultam desde irritações oronasais, bronquite, enfisema, asma, lesão pulmonar aguda e câncer. Além disso, promove a perda da homeostase lipídica dos macrófagos encontrados nos alvéolos pulmonares a partir da utilização contínua. Entretanto, o índice de casos ainda não foi dimensionado, visto que existem poucos estudos a longo prazo, pois o uso do cigarro eletrônico é um fenômeno recente. Conclusões: Portanto, através da análise dos artigos, conclui-se que o uso do cigarro eletrônico é diretamente relacionado a malefícios que impulsionam o desenvolvimento de distúrbios pulmonares, principalmente no público jovem, visto que são a maior parcela dos usuários. Diante do exposto, sugere-se que quem usufrui desse dispositivo cesse seu uso e realize exames respiratórios.
Comissão Científica
Velber Xavier Nascimento
Laércio Fachin
Axel Helmut Rulf Cofré
Renata Chequeller de Almeida