A PROPORÇÃO DE ALTERAÇÕES CONGÊNITAS POR SEMANA DE GESTAÇÃO EM ALAGOAS DE 2016 A 2020

  • Autor
  • Giovanna Almeida Rodrigues Lima
  • Co-autores
  • Maria Clara Bulhões Ferro , Maria Clara Tenório de Mello , Milena Cavalcante Tenório Machado , Renata Pinto de Campos Barbosa , Thaynara Mota de Azevedo Barros , Mariana da Silva Santos
  • Resumo
  • Introdução: Alterações congênitas, como defeitos de tubo neural, cardiopatias congênitas, microcefalia, fendas orais e defeitos de órgãos genitais, de membros ou de parede abdominal e síndrome de Down, consistem em modificações estruturais no período intrauterino que acometem gestantes, ocupando o patamar de segunda principal causa de morte entre os menores de cinco anos no Brasil. Dessa forma, o mapeamento dos índices dessas anomalias, desde o pré-natal, auxilia no diagnóstico e no tratamento dos acometidos. Objetivos: Descrever o perfil epidemiológico, em Alagoas, de 2016 a 2020, das alterações congênitas mais prevalentes anualmente em partos a termo. Métodos: Realizou-se uma coleta de dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos (SINASC) na seção “anomalias congênitas em nascidos vivos”, de 2016 a 2020, no estado de Alagoas, tendo como variáveis analisadas “duração de gestação”, “UF de residência” e “CID Anomalia”. Resultados: Mediante comparação, a ocorrência de alterações congênitas no Estado apresentou um maior índice percentual durante a 37ª à 41ª semana nos anos analisados, ou seja, crianças nascidas a termo: de 2016 a 2020, a proporção de nascimentos de crianças com anomalias na 32ª a 36ª semana de gestação foi, respectivamente, de 24,05%, 18,9%, 17%, 18,23% e 24,03%. Tais números são bem inferiores aos encontrados no mesmo intervalo na 37° a 41° semanas: 66%, 68,9%, 74%, 73,82% e 65,66%. Em 2016, as anomalias mais frequentes foram a Polidactilia não especificada (um defeito de membros) e a Microcefalia, ambas com uma proporção de 9,2%. Já dentre os anos de 2017 a 2020, a anomalia mais prevalente foi a Polidactilia não especificada com uma proporção de 10,13%, 13,36%, 10,29% e 9,9%, respectivamente. As demais semanas gestacionais -tanto pré, como pós-termo – apresentaram números inferiores aos encontrados nas crianças nascidas a termo, não se relacionando com o objetivo desta pesquisa. Conclusões: Observou-se que a Polidactilia apresentou, da 37ª a 41ª semana, um maior índice percentual em 2018 quando comparada com os demais anos em questão. Nesse sentido, tendo em vista que grande parte das anomalias ocorrem em gestações a termo, evidencia-se a importância do pré-natal desde o começo do período gestacional.

  • Palavras-chave
  • Epidemiologia. Anormalidades Congênitas. Sistemas de Informação em Saúde.
  • Área Temática
  • Epidemiologia da regionalidade
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  • Pesquisa clínica-laboratorial
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Comissão Científica

Velber Xavier Nascimento

Laércio Fachin

Axel Helmut Rulf Cofré
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