ANÁLISE DA DEMOGRAFIA MÉDICA NO ESTADO DE ALAGOAS.

  • Autor
  • ANDRESSA SILVA
  • Co-autores
  • MAYARA RICARDO MORAES , OSMAR JOÃO GONÇALVES DA SILVA , ROBERTA CORREIA DANTAS , RODRIGO JOSE TENORIO MOURA PACHECO
  • Resumo
  • Introdução: A Organização Mundial de Saúde (OMS) não possui parâmetro específico do número ideal de médicos por habitantes. Em 2020, o Brasil apresentou uma taxa semelhante à dos países desenvolvidos (2,4), mas ainda se encontra abaixo da taxa de 3,5 médicos por mil habitantes, que é a média da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Essa taxa geral tem limitações, pois não considera a diversidade das concentrações locais de médicos, que variam conforme a distribuição desigual nos territórios e as características dos sistemas de saúde. Objetivos: Traçar características da Demografia Médica do estado de Alagoas, relacionadas à população de médicos no Brasil. Métodos: Revisão de uma produção científica da publicação da Demografia Médica no Brasil, em 2020, e de dados extraídos do cadastro dos sites do CREMAL e do IBGE, em outubro de 2022, usando como bases dados relativos de Alagoas. Resultados: Da análise demográfica de 2020, observou-se que dos 9 estados do Nordeste, Alagoas se destaca na segunda menor proporção médico por mil habitantes. Com  desigualdade significativa entre a capital (4,26) e nos municípios do interior (0,39). Sendo o quarto colocado em maior desigualdade de distribuição de médicos na capital e interior do nordeste. É possível notar em relação ao gênero, que Alagoas se destaca com a maior porcentagem de profissionais do sexo feminino (51,6%) dos estados do Brasil. A prevalência no estado é de especialista na área de Clínica Médica e Pediatria. Analisando os parâmetros de 2022, Alagoas aumentou aproximadamente 9,3% sua proporção de médicos, passando para um índice de 1,7 médicos por mil habitantes. Conclusões: é possível concluir que o estado de Alagoas possui taxa médica por mil habitantes abaixo em comparação ao Brasil. No entanto, o índice na capital Maceió supera o da OCDE, o que sugere uma desigualdade significativa de médicos no estado. Conforme análise da demografia médica 2020, o número considera-se insuficiente para atender a toda população Alagoana, em função da distribuição desigual. Com base na taxa da OCDE em 2022, esse número ainda não foi alcançado.

  • Palavras-chave
  • Palavras-chave: Demografia Médica. Alagoas. Distribuição de médicos.
  • Área Temática
  • Epidemiologia da regionalidade
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  • Pesquisa clínica-laboratorial
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