MANIFESTAÇÕES FISIOPATOLÓGICAS DA DIABETES MELLITUS EM CRIANÇAS

  • Autor
  • MARIA LUCIANA MARQUES DA SILVA
  • Co-autores
  • CAMYLLE VICTÓRIA MARQUES DE ARAÚJO FARIAS , IZABELLA PEREIRA DA SILVA , JOSÉ CLÁUDIO DA SILVA
  • Resumo
  • Introdução: A incidência de diabetes mellitus na infância aumenta constantemente. Essa comorbidade relaciona-se com a diminuição/ausência de insulina (tipo 1) e a resistência periférica à insulina (tipo 2), acarretando hiperglicemia. Ainda que a tipo 1 ocorra em qualquer idade, em crianças é comum entre 4 e 10 anos. Ainda, a tipo 2, não tão frequente na população pediátrica, é comum na fase da puberdade, e geralmente determinada por predisposição genética e/ou hábitos correspondentes à obesidade infantil. Objetivos: Analisar as manifestações fisiopatológicas da diabetes mellitus em crianças. Métodos: Foi conduzida uma revisão de literatura, utilizando os descritores: diabetes mellitus, children, pathophysiology; operador booleano “AND”; bases de dados MedLine/PubMed, Lilacs e Scielo; e filtro dos últimos 5 anos. A partir de critérios de inclusão, utilizando a presença de palavras-chave no título ou no resumo dos artigos, de exclusão, como carta ao editor, dissertações, teses, estudos experimentais, livros e testes controlados, e dos achados na literatura sobre a temática, permitiu-se restrição de artigos, os quais foram utilizados para analisar analogias com o objetivo proposto, por etapas de leitura: títulos, resumos e artigos completos. Resultados: Obteve-se com a metodologia, artigos relevantes para um aprofundamento no tema. Recentes pesquisas relacionam o aumento da diabetes mellitus, principalmente da tipo 2, em crianças com o aumento da obesidade infantil mundial. Essas, ao desenvolverem a diabetes mellitus, apresentam complicações no desenvolvimento devido a fisiopatologia dessa doença, como hiperglicemia, resistência à insulina e secreção de insulina, ser agressiva, principalmente, para crianças, como problemas micro e macrovasculares a longo prazo. Ademais, os exames laboratoriais de crianças com sobrepeso ou obesas, podem indicar cetoacidose, as com tipo 1, e autoanticorpos pancreáticos, com a tipo 2. Conclusões: A diabetes mellitus em crianças precisa de maiores cuidados, visto que as estratégias de tratamento atuais não atendem com sucesso esse grupo de pacientes. Portanto, é imprescindível atenção contínua dos profissionais de saúde, por exemplo com intervenções no estilo de vida: melhorias na dieta, sem restrição de calorias, e incentivo à atividade física, juntamente com terapias farmacológicas, para realizar diferenciação, diagnóstico e correção nutricional do infante precocemente.

  • Palavras-chave
  • Diabetes mellitus. Crianças. Resistência à insulina.
  • Área Temática
  • Atenção interdisciplinar do cuidado em saúde
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Comissão Científica

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