METODOLOGIAS PARA IDENTIFICAÇÃO DE METANFETAMINA NA PERÍCIA FORENSE

  • Autor
  • José Danilo de Sousa Silva
  • Co-autores
  • Bernardo Melo Neto
  • Resumo
  •  

    O consumo desenfreado e a longo prazo de drogas psicoativas como a metanfetamina, podem induzir gradualmente a efeitos nocivos, além de exacerbar doenças pré-existentes e provocar dependência química. A análise única de drogas na urina ou sangue, podem não fornecer dados suficientes sobre o histórico de consumo por uma pessoa, logo, os resultados podem não ser concatenados com os efeitos tóxicos exibidos. Este trabalho objetiva elencar e esclarecer formas de detecção de metanfetamina, explanando ferramentas aplicáveis à investigação forense. Trata-se de uma revisão de bibliografia de caráter sistemático, onde foram coletados artigos completos e trabalhos de revisão indexados nas bases de dados Scielo, Science Direct, Pubmed e Lilacs. Na análise de urina humana, a metanfetamina e seu metabólito primário, isto é, anfetamina, pode ser feita com êxito utilizando espectroscopia Raman com técnicas de espalhamento com aprimoramento de superfície, além de cromatografia gasosa associada a espectroscopia de massa. Na cromatografia líquida de alta eficiência, o emprego do software Drylab1 fornece um incremento in sílico significativo, conferindo rapidez na identificação das condições ideais de separação de uma biblioteca de colunas de cromatografia.  Achados de metanfetamina em segmentos capilares em torno de 2 cm a partir da raiz, têm em média uma concentração dez vezes menor que aquela coletada no sangue, este fato pode ser consolidado caso o usuário utilize a droga de forma crônica. A partir do isolamento do DNA e pelo método de ensaio de genotipagem, o polimorfismo do material genético pode ser observado no receptor D2 de dopamina/repetição de anquirina e domínio de quinase (DRD2/ANKK1), este sinaliza respostas de drogas psicotrópicas, e percebeu-se que a distribuição do polimorfo Taq1A apresentou em casos fatais, alta frequência de genotipagem, o que sugere que o polimorfismo em DRD2/ANKK1 Taq1A está associado a maior suscetibilidade em casos fatais de intoxicação por metanfetamina. Na análise de DNA, visando a rapidez e eficácia dos resultados, é possível observar a combinação de técnicas, como tipagem em paralelo à detecção por cromatografia gasosa, utilizando uma única porção da amostra. Portanto, para uma melhor elucidação analítica, é preferível que se utilize mais de um método de detecção, seja ele combinado ou separado, desse modo o resultado se torna muito mais confiável e eficaz.

  • Palavras-chave
  • Farmácia; Ciências Forenses; Metanfetamina.
  • Área Temática
  • FORENSE
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