Introdução: A neoplasia da mama é uma das doenças mais temidas pelas mulheres devido ao seu alto índice de acometimento. As opções de tratamento geralmente utilizadas para o câncer de mama são a quimioterapia e a radioterapia, entretanto, são procedimentos agressivos. Para obter um tratamento eficaz e a preservação das células saudáveis, o uso de nanopartículas demonstram vantagens sobre os sistemas convencionais. Objetivo: Realizar uma revisão bibliográfica sobre o uso de nanopartículas como sistemas de liberação de fármacos em pacientes acometidos de câncer de mama. Materiais e métodos: Este trabalho é de caráter qualitativo, retrospectivo e observacional. Trata-se de uma pesquisa por levantamento bibliográfico nas bases de dados: Google Acadêmico; Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE); Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS); Scientific Electronic Library Online (SciELO); Instituto Nacional de Câncer (INCA) e em periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Foram incluídos artigos publicados relacionados à pacientes com neoplasia da mama de 2009 a 2019. Resultados e Discussões: Verificou-se que o emprego de nanopartículas no tratamento contra o carcinoma mamário apresenta vantagens em relação aos tratamentos convencionais. Um dos métodos mais utilizados foi o uso das nanopartículas magnéticas e a encapsulação de agentes ativos para o tratamento terapêutico, como os fármacos Tamoxifeno base, Nitroprussiato de Sódio, Paclitaxel e D-penicilamina. Atualmente, existem formulações compostas por nanopartículas aprovadas pelo FDA (Food and Drug Administration) dos Estados Unidos e que até 2016, havia aprovado 51 agentes para a terapêutica e exames de imagem compostos por nanomateriais a fim de aplica-los na nanomedicina. Dentre as formulações aprovadas pelo FDA, destacam-se a Doxil®, um primeiros medicamentos com nanotecnologia aprovados. O medicamento Abraxane® foi aprovado pelo FDA desde 2005 para a sua aplicação no tratamento e diagnóstico de neoplasias. Entretanto, no Brasil apenas em 2017 o Abraxane® foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para a sua comercialização e distribuição. Conclusão: A nanotecnologia é abrangente para o desenvolvimento de novas estratégias de tratamento e diagnóstico precoce do câncer de mama.
Os trabalhos aprovados pela Comissão Científica do I CONQSFAR constituem a presente publicação, ‘Anais do I Congresso de Química aplicada a Saúde e Farmácia’.
Com esta publicação, esperamos contribuir para o fomento do conhecimento científico divulgando pesquisas que venham ao encontro dos desafios e inovações da Química voltadas à Saúde e das Ciências Farmacêuticas.
Comissão Organizadora
Louhana Moreira Rebouças
Emília Maria Alves Santos
Thiago Moreira Melo
Breno Araújo Barbosa
Comissão Científica
Louhana Moreira Rebouças
Emília Maria Alves Santos
Maria do Socorro Pinheiro da Silva
Francisco Maurício Sales Cysne Filho
Pedro Miguel Cruz Sales
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