SCREENING FITOQUÍMICO E AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES ANTIOXIDANTE E CITOTÓXICA DE Cordia verbenaceae

  • Autor
  • Lávia Karine Moreno Correia Monteiro
  • Co-autores
  • Simone Rocha de Oliveira , Karina F. Devienne Vicentine
  • Resumo
  •  

    O uso de plantas medicinais é uma prática milenar para o tratamento de doenças e cada vez mais vêm sendo utilizadas pela sociedade moderna, por ser uma terapia de fácil acesso, ter menores custos quando comparados a aquisição de medicamentos alopáticos e apresentarem uma idéia de menor agressão ao organismo. A Cordia verbenacea pertencente à família Boraginaceae, popularmente conhecida por erva baleeira, catinga de barão, erva preta, maria-milagrosa, maria-preta. É uma espécie nativa do Brasil, amplamente distribuída pelo território brasileiro. Na entnofarmacologia, essa planta é popularmente utilizada como anti-inflamatório, analgésico e antiulcerogênico na forma de chá ou infusões, enquanto extratos alcoólicos e decocto para reumatismo, artrite reumatoide, gota, dores musculares, para uso tópico ou interno. Considerando que o solvente extrator pode influenciar na composição fitoterápica e, consequentemente, na atividade biológica, este estudo objetivou avaliar a citotoxicidade, ação antioxidante e os constituintes fitoquímicos presentes nos extratos aquoso e etanólico de erva baleeira. Folhas de erva baleeira foram submetidas ao processo de infusão e maceração para obtenção dos extratos aquoso (EA) e etanólico (EE), respectivamente. O screening fitoquímico foi realizado utilizando métodos colorimétricos e a atividade antioxidante foi avaliada através do teste do DPPH e sequestro de óxido nítrico (NO) pelo método do nitroprussiato de sódio, seguido pelo teste de Griess. A citotoxicidade in vitro foi avaliada em células McCoy (fibroblastos ATCC 1696) utilizando a técnica do vermelho neutro para determinação da viabilidade celular. Os resultados de caracterização fitoquímica mostraram que o EA apresentou maior conteúdo fenólico, de taninos e flavonóis/flavonas em comparação ao EE, o qual exibiu maiores quantidades de flavanonas. Alcalóides não foram identificados nas preparações fitoterápicas avaliadas. Ambos extratos apresentaram efeito antioxidante, sendo que o EE apresentou melhor capacidade de sequestro de NO. Os resultados mostraram que o EE, mesmo apresentando maior capacidade antioxidante, induziu a significativa redução de viabilidade celular (concentrações > 0,125 mg/mL), enquanto no EA, tais efeitos foram verificados a partir de 0,5 mg/mL. A maior toxicidade exibida pelo EE pode estar relacionada à presença de constituintes mais hidrofóbicos que aos encontrados no EA. Diante destes resultados, é de extrema importância considerar o método de preparação de fitoterápicos obtidos de Cordia verbenaceae, uma vez que induz às variações na composição fitoquímica e exerce influência sobre importantes efeito biológicos e toxicológicos.

     

  • Palavras-chave
  • Cordia verbenaceae, antioxidante, citotoxicidade.
  • Área Temática
  • FARMACOGNOSIA
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Os trabalhos aprovados pela Comissão Científica do I CONQSFAR constituem a presente publicação, ‘Anais do I Congresso de Química aplicada a Saúde e Farmácia’.

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