ESTUDO COMPARATIVO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DOS EXTRATOS DE CAFÉ E ALECRIM

ESTUDO COMPARATIVO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DOS EXTRATOS DE CAFÉ E ALECRIM

• Autor
• Lucas Malvezzi de Macedo
• Co-autores
• Luiza Aparecida Luna Silvério , Érica Mendes dos Santos , Luíza Domingues Montico , Gisele Anne Camargo , Angela Faustino Jozala , Priscila Gava Mazzola
• Resumo

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  Antimicrobianos de origem natural são de interesse das indústrias alimentícias, farmacêuticas e de cosméticos, podendo atuar como possíveis conservantes, antibióticos para microrganismos resistentes, além de atender a demanda do mercado atual e diminuir impactos ambientais. O café, da família Rubiaceae, é amplamente consumido, sendo o Brasil o maior produtor, o que gera subprodutos que podem ser aproveitados. O alecrim, da família das Lamiaceae, é cultivado no mundo todo e de fácil acesso. A essas plantas são atribuídas diversas atividades biológicas, dentre elas a atividade antimicrobiana. O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar a atividade antimicrobiana dos extratos de café (SisGen: AC8EF83) e do alecrim (SisGen:AE2335F). Os extratos de Coffea arabica L. e Coffea canephora Pierre (café) foram obtidos a partir de maceração com etanol 70%, já os de Rosmarinus officinalis (alecrim) foram obtidos a partir de infusão e maceração utilizando ultrassom com etanol 100%. Os extratos foram liofilizados e analisados quanto a atividade antimicrobiana. Os microrganismos utilizados foram Staphylococcus aureus, Staphylococcus oralis, Pseudomonas aeruginosa e Escherichia coli. O teste de concentração inibitória mínima (MIC) foi realizado utilizando o método clássico de diluição seriada adaptada para placas de 96 poços, a partir da concentração de 100 mg/mL. O teste de difusão de ágar foi utilizado para avaliar qualitativamente as atividades, sendo colocadas as amostras em placas de 24 poços com o meio de cultura e a suspensão de microrganismos (10⁶ UFC.mL^-1), encubando por 24 horas a 37ºC. Depois, as amostras e as soluções resultantes foram inoculadas em placas de Petri contendo meio de cultura ágar. Para S. aureus e S. oralis, o extrato feito a partir da infusão de R. officinalis apresentou a melhor MIC (1,5 mg/mL e 6 mg/mL, respectivamente), sendo S. oralis mais resistente a todos os extratos testados. Para E. coli, nenhum dos extratos apresentou atividade considerável, sendo a melhor MIC de 25 mg/mL para o extrato de C. arabica e o feito a partir da infusão de R. officinalis. Já para a P. aeruginosa, o extrato feito a partir da infusão de R. officinalis apresentou a melhor MIC (12,5 mg/mL). Os extratos de R. officinalis apresentaram melhor atividade antimicrobiana para todos os microrganismos testados, sendo os gram negativos mais susceptíveis. O teste de difusão em ágar foi realizado com as mesmas concentrações testadas no teste de MIC e confirmaram os resultados descritos.

   

• Palavras-chave
• Alecrim, Atividade Antimicrobiana, Café
• Área Temática
• PRODUTOS NATURAIS

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