O surto recente Novo Coronavírus 2019 (nCoV-19), definido oficialmente pelo International Committee on Taxonomy of Viruses como Severe Acute Respiratory Syndrome – Related Coronavirus 2 (SARS-CoV-2), por definição da World Health Organization (WHO) definiu a nomenclatura oficial para a doença causada por este vírus como Coronavirus Disease-2019 (COVID-19), tornou-se em pouco tempo um grande desafio global. A infecção pelo SARS-CoV-2 está relacionada à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRA) foi declarada pandemia mundial causando milhares de mortes, especialmente entre pessoas vulneráveis. Os medicamentos antivirais sintéticos disponíveis têm apresentado resultados clínicos insatisfatórios. Esta revisão tem como objetivo delinear os benefícios das plantas medicinais e alimentícias e destacar porque devem ser usados ??na alimentação e na medicina. A presente revisão foi desenhada para selecionar plantas medicinais e alimentares com importantes propriedades imunomoduladoras e antivirais, então foram selecionados artigos nos bancos de dados eletrônicos, incluindo PubMed, Scopus, Science Direct, Cochrane library e MedlinePlus para verificar as principais plantas medicinais e compostos bioativos atualizados. Foram incluídos os descritores: planta medicinal, planta alimentícia, imunomodulação, imunidade e Covid-19. Essa pesquisa foi realizada de abril a outubro de 2020 e foram encontrados 30.600 resultados, destas 62 publicações foram revisadas e 14 selecionados para o estudo. O sistema imunológico é um sistema de defesa complexo e sofisticado, constituído de moléculas endógenas, que agem controlando a entrada de agentes patógenos, sendo capaz de distinguir os elementos próprios do organismo, daqueles estranhos. As plantas medicinais e alimentícias contêm uma variedade de compostos ativos como polissacarídeos, polifenóis, lectinas, peptídeos, saponinas, flavonoides, óleos essenciais e outras, capazes de estimular o sistema imune apresentando atividade imunomoduladora. Das mais de 112 espécies medicinais e alimentícias com possíveis efeitos imune estimulantes, foram selecionadas nessa pesquisa as espécies: Uncaria tomentosa Wild d.C (Unha-de-gato), Echinacea purpurea (L.) Moench (Equinacea), Curcuma longa L. (Açafrão), Allium sativum L. (Alho), Zingiber officinale Roscoe (gengibre), Panax ginseng C. A. Meyer. (Ginseng), Pereskia aculeata Mill. (ora-pro-nóbis) Camellia sinensis (L.) Kuntze. (chá-verde), Hyptis atrorubens Poit (Hortelã-do-campo), Punica granatum L. (Romã). Os resultados demonstram os vários benefícios e importância das plantas imune estimulante, não somente na alimentação mais também com muitos benefícios medicinais e isso se deve devido aos vários compostos ativos funcionais presentes nessas plantas. Suas ações podem ser responsáveis pela ativação e supressão de células especializadas do sistema imunológico, interferindo nas vias que eventualmente poça melhora das respostas imunológicas além das atividades anti-inflamatórias e antioxidante, úteis contra várias doenças
Os trabalhos aprovados pela Comissão Científica do I CONQSFAR constituem a presente publicação, ‘Anais do I Congresso de Química aplicada a Saúde e Farmácia’.
Com esta publicação, esperamos contribuir para o fomento do conhecimento científico divulgando pesquisas que venham ao encontro dos desafios e inovações da Química voltadas à Saúde e das Ciências Farmacêuticas.
Comissão Organizadora
Louhana Moreira Rebouças
Emília Maria Alves Santos
Thiago Moreira Melo
Breno Araújo Barbosa
Comissão Científica
Louhana Moreira Rebouças
Emília Maria Alves Santos
Maria do Socorro Pinheiro da Silva
Francisco Maurício Sales Cysne Filho
Pedro Miguel Cruz Sales
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