A PREVENÇÃO DO DELIRIUM EM IDOSOS.
1Maria Rita Sousa da Silva, 2 Karoline dos Santos Silva ,3 Lawanda kelly Matias de Macedo,4Fernando Silva Soares,6Eliana Campelo Lago.
1 Graduando de Enfermagem- pela UEMA; 2 Graduando de Enfermagem- pela UEMA; 3 Graduando de Enfermagem- pela UEMA ; 4 Graduando de Enfermagem- pela UEMA , 6Professora Doutora Adjunto II da UEMA.
INTRODUÇÃO: Com o envelhecimento da populaçäo brasileira, a possibilidade de diagnóstico de idosos com distúrbios neurológicos e psiquiátricos sofre um aumento significativo. Dentre estes distúrbios, o Delirium é uma síndrome de início súbito, com curso flutuante e se manifesta por comprometimento global das funções cognitivas, distúrbio da atenção e do ciclo sono-vigília e atividade psicomotora anormalmente elevada ou reduzida. OBJETIVOS: O objetivo deste trabalho é divulgar e esclarecer sobre a importância do seu reconhecimento além de pesquisar na literatura cientifica delirium em idosos. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se uma revisão bibliográfica realizada nas plataformas virtuais Bireme, Google Scholar, Lilacs,Cocrhane e Biblioteca Virtual em Saude – Scielo, de artigos publicados na integra, em português e inglês, com os seguintes descritores: Delirium, Delirium em idosos, geriatria, com recorte temporal de 2012- 2016. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O desenvolvimento de delirium freqüentemente inicia uma cascata de eventos que culmina com a perda da independência, aumento do risco de morbidade e mortalidade, incremento dos custos e prolongamento do tempo de internação. Na maioria das vezes é confundido com depressão, demência ou psicose, comum entre pacientes hospitalizados. A principal medida na abordagem de delirium é a prevenção, sendo necessárias medidas institucionais e treinamento dos profissionais de saúde. O tratamento não-farmacológico consiste em medidas que evitem os fatores responsáveis pelo desenvolvimento do delirium, sendo a primeira opção na abordagem inicial, ja o tratamento farmacológico se reserva aos pacientes com agitação importante, com risco de trauma físico, e que não apresentem resposta às medidas não-farmacológicas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O diagnóstico de delirium deve fazer parte do conhecimento e competência de todos os médicos que atendem idosos e não apenas do psiquiatra e do geriatra. Todo esforço deve ser empregado para uma maior divulgação desse tema entre clínicos gerais, cirurgiões, anestesistas, cardiologistas, intensivistas e demais especialistas que atendem em emergências.
Palavra chave: Idoso, Delirium, Assistência Integral à Saúde
Comissão Organizadora
João Victor de Sousa Costa
ADRIANO CORREIA DE SOUSA
Lilyane Andressa Aguiar Morais de Moura
Yllanna Fernanda de Araújo Oliveira
Heloene de Carvalho Lima
Comissão Científica
DIANDRA CAROLINE MARTINS E SILVA
Jessyca Rodrigues Melo
Thaís Marina Chaves Silva
Aryelle Lorrane Da Silva Gois