Reflexão obre violência obstétrica na maternagem.
RESUMO
Introdução: Entre os diversos tipos de violação a integridade humanas das mulheres, recentemente vem se solidificado mais um aspecto: A violência obstétrica, definida, em aspectos gerais, como aquela cometida contra a mulher grávida e sua família em serviços de saúde durante a assistência ao pré-natal, parto, pós-parto, cesárea e abortamento. Ações como: Deboche da dor, uso de procedimentos médicos arcaicos e sem anestesia, ofensas de cunho sexual, emissão de juízos de valor sobre o abortamento, direitos negados, como a presença do acompanhante, são exemplos que se constituem como uma afronta à segurança biopsicossocial da mulher, bem como aos seus direitos. Objetivo Geral: Discutir a repercussão da violência obstétrica na vivência da maternidade. Objetivos específicos: Analisar o impacto biopsicossocial e legal nos setores de saúde de apoio a gestantes e nas maternidades durante e depois dos partos ou casos de abortos, de ações de violência obstétrica na vivência por mulheres-mães e a família. Metodologia: Para tanto, utilizou-se de uma pesquisa bibliográfica com exploração dos bancos de dados Scielo, LIACS, BVS, com pesquisa dos últimos 5 anos. Discussão: O ato de parir, que deveria ser um marco positivo para a mãe, transforma-se numa experiência psicologicamente negativa e carregada de constrangimentos, comprometendo, inclusive, a integridade emocional do bebê, que será recebido por uma mãe emocionalmente afetada pelo contexto institucional. A insensibilidade dos profissionais durante a assistência ao parto e persuasão intimidadora sobre escolha do parto normal à gestante foram aspectos largamente ressaltados pela literatura, além do uso de procedimentos e equipamentos arcaicos sem indicação clínica adequada, como: episiotomias, tricotomia e ocitocina de rotina. Conclusão: A literatura aqui apresentada aponta situações de violência obstétrica física, psicológica, social e legal. Portanto, é fundamental que haja mais divulgação acerca da temática, tanto junto aos profissionais, para que possam rever suas condutas abusivas, e, principalmente, para as mães, para que tomem conhecimento sobre os seus direitos sexuais e reprodutivos, dando-lhes autoridade para participar ativamente e consciente um momento único do nascimento do filho e a respeito ao corpo.
Autores: Ana Paula Pereira Cardoso e Andressa Regina Paulino Costa
Orientadora: Prof. Ms. Zaira Arthemisa Mesquita Araújo e Francisca Tatiana Dourado Gonçalves.
1. Acadêmica de Psicologia (2° período) da FACEMA – MA;
2. Acadêmica de Psicologia (2°período) da FACEMA – MA;
Orientadora: Professora adjunta da Faculdade de Ciências e Tecnologias do Maranhão – FACEMA; Preceptora da Universidade Estadual do Piauí - UESPI.
Comissão Organizadora
João Victor de Sousa Costa
ADRIANO CORREIA DE SOUSA
Lilyane Andressa Aguiar Morais de Moura
Yllanna Fernanda de Araújo Oliveira
Heloene de Carvalho Lima
Comissão Científica
DIANDRA CAROLINE MARTINS E SILVA
Jessyca Rodrigues Melo
Thaís Marina Chaves Silva
Aryelle Lorrane Da Silva Gois