USO DA REALIDADE VIRTUAL NO TRATAMENTO DE DISFUNÇÕES MOTORAS PÓS-ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO: REVISÃO INTEGRATIVA

  • Autor
  • Charlles Wendell de Lima Gonçalves
  • Co-autores
  • Anderson Moura Bonfim de Sousa , Jainy Lima Soares , Joelson da Silva Medeiros , Karolynne Lorrane Souza Cunha , Ricardo Mesquita Lobo
  • Resumo
  • O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma doença que preocupa a saúde pública, visto que é considerada a desordem neurológica que mais atinge os adultos em todo o mundo, ocasionando traumas para o indivíduo e para a família. Esta desordem pode ocorrer de duas formas, sendo uma a hemorrágica e outra a isquêmica. Com uma fisiopatologia própria para cada indivíduo, diversos sintomas podem ser observados em cada caso, porém, padrões flexores em membros, hipertonia ou hipotonia, espasticidade, desalinhamento postural e déficits no equilíbrio são comumente observados na maioria dos pacientes. A reabilitação destes pacientes pode ocorrer de diversas formas, onde, a realidade virtual surge como uma alternativa promissora, eficaz e lúdica para o tratamento destes pacientes. Objetivos: Realizar uma revisão integrativa de literatura buscando demonstrar os efeitos do uso da realidade virtual no tratamento de disfunções motoras pós-AVE. Métodos: Realizou-se uma revisão integrativa de literatura a partir da inserção de descritores específicos nas bases de dados online Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Physiotherapy Evidence Database (PEDro), Biblioteca Nacional de Medicina dos EUA (PubMed) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). A partir da estratégia de busca utilizada, selecionou-se oito artigos para a confecção dessa revisão, onde utilizou-se como critérios de inclusão estudos gratuitos, publicados entre 2012 a 2016, nas línguas portuguesa e inglesa e excluiu-se revisões, estudos com texto completo indisponível e artigos sem fundamentação científica. Resultados e Discussão: A partir da amostra selecionada, pode-se observar que, a realidade virtual pode auxiliar no tratamento de disfunções motoras pós-ave de maneira positiva, contribuindo para a melhora na descarga de peso no membro afetado, melhora do tônus muscular, melhora da função sensório-motora, e auxiliando este indivíduo no ganho de confiança para a realização de atividades motoras e de vida diária. Considerações finais: A literatura científica sobre o uso da realidade virtual é convincente sobre seus objetivos, deixando claro que a terapia trata não somente os distúrbios motores, como também a insegurança do paciente frente à realização de suas atividades cotidianas, dessa maneira, seu uso é amplamente recomendado, apesar de que ainda fazem-se necessários novos estudos com amostras maiores afim de serem solucionadas dúvidas sobre possíveis contraindicações do uso da terapia.

  • Palavras-chave
  • Acidente Vascular Encefálico, Terapia de Exposição à Realidade Virtual, Reabilitação
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Comissão Organizadora

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Comissão Científica

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