A VIVÊNCIA DO PROCESSO DE HOSPITALIZAÇÃO NA PERSPECTIVA DA CRIANÇA COM LÚPUS

  • Autor
  • Olga Santana Guimarães Morais
  • Resumo
  • A hospitalização na infância é um tema comum entre os profissionais da saúde. No caso da Psicologia, estudar a hospitalização infantil significa se aproximar de aspectos psicológicos que possam estar associados ao adoecer. O processo de adoecimento pode causar impactos físicos e emocionais, principalmente em crianças. No caso de crianças com Lúpus, a doença interfere diretamente no desenvolvimento, já que compromete órgãos e pode ter efeitos como depressão e estresse. Sendo assim, o presente estudo intitulado “A vivência do processo de hospitalização na perspectiva da criança com Lúpus” teve como objetivo geral investigar, a partir de recursos lúdicos, como crianças que tem Lúpus vivenciam o adoecimento durante o processo de hospitalização. E como objetivos específicos: verificar o entendimento da criança sobre o diagnóstico do Lúpus, identificar sentimentos relacionados ao adoecimento e ao período de internação no hospital, e, caracterizar a contribuição do lúdico na vivência do processo de hospitalização. A pesquisa, de caráter qualitativo e exploratório, contou com a participação de seis crianças do sexo feminino, por meio de Desenho-Estória e Entrevista Lúdica. Para a realização deste trabalho foi solicitada a autorização da instituição onde aconteceu a pesquisa, por meio de declaração. Feito isso, houve a submissão ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Piauí, com Número do Parecer 1.775.457, para a certificação do cumprimento de todos os aspectos éticos necessários em pesquisa científica com seres humanos, que constam na resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. Os resultados foram analisados através de análise de dados categorial, em razão da qual foram criadas as seguintes categorias: “O que é o Lúpus”; “A vivência hospitalar” e o “Papel da Psicologia”. E como subcategorias “Sentimentos sobre a hospitalização” e “Formas de enfrentamento”. Tal investigação foi fundamentada nos pressupostos teóricos de Trinca (2003), Enumo e Motta, (2004), Castro e Bornholdt (2004), Gorayeb (2001), Calvett, Gauer e Silva (2008). Foi verificado que as crianças vivenciam alguns aspectos da hospitalização negativamente (procedimentos, a demora em receber alta, o distanciamento de casa e de pessoas queridas, a morte de outros pacientes), com sentimentos de tristeza, medo, ansiedade. Entretanto, as crianças se mostraram resilientes na elaboração de estratégias para minimizar o seu sofrimento, como, por exemplo, por meio das amizades com outras crianças internadas e com brincadeiras.

  • Palavras-chave
  • Psicologia, Hospital, Criança, Lúpus, Lúdico.
  • Área Temática
  • Psicologia
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