INTRODUÇÃO: O comportamento suicida vem ganhando impulso em termos numéricos e, principalmente, de impacto. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de suicidas em 2003 foi de 900 mil pessoas no aspecto global. O suicídio é a terceira causa de morte na faixa etária de 15 a 35 anos. Sendo assim encontra-se entre as 10 primeiras causas de morte, das quais, para cada suicida ocorrem 11 tentativas sem sucesso. Com todos esses aspectos ressaltados, a prevenção do suicídio é algo que deve ser visto como prioritário e as relações com qualidade de vida devem ser bem analisadas, porém a prevenção do comportamento suicida não é uma tarefa fácil, pois envolve uma série de atividades em diferentes níveis e uma delas é a qualificação permanente das equipes de saúde. Uma vez que várias doenças mentais se associam ao suicídio como a depressão, esquizofrenia, transtorno de personalidade, transtornos do humor, por exemplo, a detecção precoce e o tratamento apropriado delas são importantes na prevenção e qualidade de vida. OBJETIVO: Pesquisar na literatura científica a respeito da prevenção do suicídio e melhora da qualidade de vida dos suicidas e suas interrelações com saúde pública. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada nas plataformas virtuais Bireme, Google Scholar, Lilacs, Cocrhane e Biblioteca Virtual em Saúde – Scielo, de artigos publicados na integra, sem recorte temporal. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A ideação suicida é um grande problema de saúde publica que o mundo vem passando. No aspecto geral, o Brasil apresenta um índice relativamente baixo de suicidas que é de 3,9 a 4,5 % para cada 100 mil habitantes por ano, no entanto, trata-se de um país populoso e com isso ele se encontra entre os 10 países com maiores números absolutos de suicídio. Segundo o Ministério da Saúde vale evidenciar que a mortalidade no sexo masculino é mais elevada do que no feminino, no entanto as mulheres são as que mais tentam e os homens são os que mais conseguem. Segundo a OMS vários estudos em diferentes regiões do mundo têm demonstrado que, na quase totalidade dos suicídios, os indivíduos estavam padecendo de um transtorno mental, como de esquizofrenia 10,6 %, transtorno de personalidade 11,6%, transtornos do humor 35,8 %, por exemplo. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Falar sobre suicídio é particularmente desafiador. Em geral a ideação suicida é algo que a sociedade, muitas vezes, desconhece ou evita, e com isso há uma redução em busca de ajudar especializada. As diversas formas de prevenção do suicídio devem estar relacionadas com o individuo, com a família e com a sociedade a fim de que todos sejam contemplados.
Comissão Organizadora
João Victor de Sousa Costa
ADRIANO CORREIA DE SOUSA
Lilyane Andressa Aguiar Morais de Moura
Yllanna Fernanda de Araújo Oliveira
Heloene de Carvalho Lima
Comissão Científica
DIANDRA CAROLINE MARTINS E SILVA
Jessyca Rodrigues Melo
Thaís Marina Chaves Silva
Aryelle Lorrane Da Silva Gois