O USO DAS PRATICAS INTEGRATIVAS COMPLEMENTARES: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

  • Autor
  • Maria Eunice dos Anjos Leal
  • Co-autores
  • Laiane Silva Mororó , Lucas da Silva Brito , Antonia Rayane Mendonça Carvalho , Bianca Karollynne Aparecida de Jesus Oliveira , Conceição de Maria Aguiar Barros Moura
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: Define-se a medicina complementar e alternativa, como "um grupo de diversos sistemas e práticas médicas e de cuidados de saúde, e produtos que atualmente não são considerados como medicamentos convencionais"1. Surgidas na antiguidade, foram redescobertas na atualidade pelo Ocidente, acompanhando a mudança do paradigma do modelo de atenção à saúde, defendendo o cuidado integral ao paciente, atentando para a tríade corpo-mente-alma e por isso incorporada aos serviços do SUS no ano de 2006 atraves da Política das Praticas Integrativas e Complementares do SUS, que traz o incentivo através do Ministério da Saúde e a tendência mundial de aumentar o debate acerca das práticas integrativas e complementares2, 6. OBJETIVO: Compreender o uso das práticas integrativas complementares no âmbito familiar e do SUS. METODOLOGIA: trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, realizado através de levantamento bibliográfico em bases de dados relacionados ao tema “praticas complementares integrativas”, “terapias naturais no SUS” e ”Medicina complementar”. Resultando em um total de 718 documentos, após aplicados os alguns filtros como, texto completo, pesquisa em humanos, ano de publicação  de 2014 a 2017 foram encontrados 10 documentos, sendo 6 caraterizados como relevantes para a construção do trabalho.  RESULTADOS ENCONTRADOS: . Por ser uma área nova de atuação para os profissionais de saúde, ainda há certa resistência, porém, trata-se de uma importante ferramenta na busca pela prevenção, promoção e tratamento dos usuários de saúde de forma integral, tal como prevê o SUS2. O uso das terapias complementares pode ser maior entre as famílias de crianças com transtorno do espectro autista (TEA), com uso relatado em 28-95%2,6. A maioria das famílias de crianças relata usar terapias alternativas para manutenção geral da saúde, mas alguns pais também relatam o uso para tratar sintomas específicos, como irritabilidade, hiperatividade, falta de atenção e dificuldades de sono. Foram relatadas utilização do tratamento em distúrbios convulsivos e problemas de comportamento3. O tratamento desses sintomas associados não está tão padronizado, com evidências limitadas de estudos controlados que demonstram a eficácia de terapias que tratam esses problemas 3,4. CONCLUSÃO: A falta de tratamentos baseados em evidências cria um dilema para famílias que estão lutando com essas condições, ou seja, a maioria das famílias e dos profissionais que tomam decisões de tratamento faz isso sem uma compreensão clara dos determinantes biológicos subjacentes da necessidade especifica do paciente3, 5.

     

     

  • Palavras-chave
  • “PRATICAS COMPLEMENTARES INTEGRATIVAS”, “TERAPIAS NATURAIS NO SUS” , ”MEDICINA COMPLEMENTAR”
  • Área Temática
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Comissão Organizadora

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ADRIANO CORREIA DE SOUSA
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Comissão Científica

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