INTRODUÇÃO: Define-se a medicina complementar e alternativa, como "um grupo de diversos sistemas e práticas médicas e de cuidados de saúde, e produtos que atualmente não são considerados como medicamentos convencionais"1. Surgidas na antiguidade, foram redescobertas na atualidade pelo Ocidente, acompanhando a mudança do paradigma do modelo de atenção à saúde, defendendo o cuidado integral ao paciente, atentando para a tríade corpo-mente-alma e por isso incorporada aos serviços do SUS no ano de 2006 atraves da Política das Praticas Integrativas e Complementares do SUS, que traz o incentivo através do Ministério da Saúde e a tendência mundial de aumentar o debate acerca das práticas integrativas e complementares2, 6. OBJETIVO: Compreender o uso das práticas integrativas complementares no âmbito familiar e do SUS. METODOLOGIA: trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, realizado através de levantamento bibliográfico em bases de dados relacionados ao tema “praticas complementares integrativas”, “terapias naturais no SUS” e ”Medicina complementar”. Resultando em um total de 718 documentos, após aplicados os alguns filtros como, texto completo, pesquisa em humanos, ano de publicação de 2014 a 2017 foram encontrados 10 documentos, sendo 6 caraterizados como relevantes para a construção do trabalho. RESULTADOS ENCONTRADOS: . Por ser uma área nova de atuação para os profissionais de saúde, ainda há certa resistência, porém, trata-se de uma importante ferramenta na busca pela prevenção, promoção e tratamento dos usuários de saúde de forma integral, tal como prevê o SUS2. O uso das terapias complementares pode ser maior entre as famílias de crianças com transtorno do espectro autista (TEA), com uso relatado em 28-95%2,6. A maioria das famílias de crianças relata usar terapias alternativas para manutenção geral da saúde, mas alguns pais também relatam o uso para tratar sintomas específicos, como irritabilidade, hiperatividade, falta de atenção e dificuldades de sono. Foram relatadas utilização do tratamento em distúrbios convulsivos e problemas de comportamento3. O tratamento desses sintomas associados não está tão padronizado, com evidências limitadas de estudos controlados que demonstram a eficácia de terapias que tratam esses problemas 3,4. CONCLUSÃO: A falta de tratamentos baseados em evidências cria um dilema para famílias que estão lutando com essas condições, ou seja, a maioria das famílias e dos profissionais que tomam decisões de tratamento faz isso sem uma compreensão clara dos determinantes biológicos subjacentes da necessidade especifica do paciente3, 5.
Comissão Organizadora
João Victor de Sousa Costa
ADRIANO CORREIA DE SOUSA
Lilyane Andressa Aguiar Morais de Moura
Yllanna Fernanda de Araújo Oliveira
Heloene de Carvalho Lima
Comissão Científica
DIANDRA CAROLINE MARTINS E SILVA
Jessyca Rodrigues Melo
Thaís Marina Chaves Silva
Aryelle Lorrane Da Silva Gois