PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE LEISHMANIOSE VISCERAL NO MARANHÃO E EM CAXIAS

  • Autor
  • Carla Vieira Araújo
  • Co-autores
  • Beatriz Alves de Albuquerque , Diellison Layson dos Santos Lima , Beatriz Mourao Pereira , Joseneide Texeira Camara
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO:A leishmaniose visceral é uma zoonose de grande relevância na saúde coletiva devido à sua heterogeneidade epidemiológica, é uma doença crônica, potencialmente fatalpara o homem, cuja letalidade pode alcançar 95%quando não se institui o tratamento adequado. OBJETIVO:analisar o perfil epidemiológico dos casos notificados de Leishmaniose Visceral no estado do Maranhão e no município de Caxias- MA, no período de 2007 a 2015. MÉTODOS:trata-se de uma pesquisa descritivade abordagem quantitativa.A coleta de dados foi realizada no sítio DATASUS, no Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN), em julho de 2017. Os dados abrangem casos notificados no ano de 2007 ao ano de 2015no estado do Maranhão e município de Caxias-MA. As características analisadas foram: sexo, faixa etária, raça, escolaridade, casos confirmados por diagnostico imun. IFI, evolução do caso. Os dados foram digitados e tabulados em planilha eletrônica Excell 2007 para analise e posteriormente discutida com a literatura.RESULTADOS E DISCUSSÕES:estudos apontam que a leishmaniose visceral tem aumentado significativamente sua importância no contexto epidemiológico em decorrência do processo de urbanização e das alterações no ambiente natural. Segundo o sitio de informações o estado do Maranhão notificou 23.546 casos de LV, e destes, 1,32% (311) ocorreram em Caxias.Observou-se que os homens apresentaram maior prevalência da doença com 14,3% do número de (2.87/4632) em âmbito estadual e no município com 10% (02/311), as crianças sempre apresentam os maiores índices possivelmente pelo contato mais freqüente das crianças com animais, em comparação com adultos; além disso, os escolares apresentam as maiores taxas de carência nutricional e têm seu estado imunológico ainda em formação, menores de 1-4 anos com taxa de 15,2% (1.675/4632) no estado e no município a taxa mais relevante também o foram nas crianças com essa faixa etária de 1-4 anos, 6,6%(02/311). Quanto a raça/cor a maior prevalência foi de 61,3%(3.661/4632) da etnia parda no estado e no município, 10,1% (03/311) e na escolaridade o estado apresenta maior percentual na variável ensino.fundamental completo com 1,7%(17/311) e no município os alunos de 1° ao 4° ano apresenta cerca de 10%(02). Em relação ao critério de confirmação,o item laboratorial apresentou maior percentual no estado com 18,3%(3.679/4632) e em Caxias [4,0% (04/311)] com maior percentual o item laboratorial. Em relação aos casos confirmados por MIFI identificou maior incidência de diagnósticos não realizados 58%(2.689/4632) no estado e 50% (156/311) no município, ao identificar a evolução dos casos 55,6% (173/311) evoluíram para a cura, 2,2%(7/311) evoluíram para óbito por LV e 0,6%(2/311) óbito por outra causa. No estado 48,5% (2.480/4.632) obtiveram cura,22,6%(1.049/4623) ignorado, 0,6%(29/4.632) abandonaram o tratamento, 1,5%(71/4632) óbito por outra causa, e 16,5%(765/4632) por transferência de local.CONSIDERAÇÕES FINAIS:os dados provam o quão negligenciada é a leshimaniose em nossa sociedade, sem campanhas especificas voltadas ao combate desta doença, os valores que apresentam o numero de casos é alto e preocupante.

     

    Palavras-chave: leshimaiosevisceral,saúde pública,epidemiologia.

  • Palavras-chave
  • leshimaiosevisceral; saúde pública; epidemiologia.
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