TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO ENTRE MOTORISTAS E COBRADORES DE ÔNIBUS EM SÃO LUÍS – MA.

  • Autor
  • Gardênia Monteiro Batista
  • Co-autores
  • Bárbara Mendes Campos , Fabiana Chaves de Oliveira , Alana Carla Silva Roma , Gabriela Marly Pereira de Jesus , Francisco Lira de Araújo
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: O Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) é traduzido como um distúrbio da modernidade, que está ligado diretamente à violência urbana. Atinge homens e mulheres, idosos e até mesmo crianças, que sofreram ou testemunharam uma ação traumatizante independente de sua classe social. O TEPT compromete a qualidade de vida da vítima, fazendo com que o paciente sofra, isolando-se da sociedade, podendo levar ao consumo exagerado de álcool e drogas, como artifício para suportar ou até enfrentar a realidade. Em muitos casos, alguns clientes dirigem-se a ambulatórios, unidades de saúde com queixas de problemas físicos como cefaleia, epigastralgia, dores musculares, palpitações, dificuldades para respirar, entre outros. O curso é oscilante, mas a reabilitação pode ser esperada na maioria dos casos. Em uma pequena parcela dos clientes, o estado pode evoluir por muitos anos, transformando-se então em uma alteração permanente da personalidade. A Psicoterapia individual ou de grupo pode ser uma aliada na remissão do trauma, onde a mesma está indicada para pacientes que precisam elaborar traumas anteriores e que ainda não conseguem falar sobre o problema em grupo. Já a terapia de grupo está indicada para pacientes que sofreram traumas parecidos. OBJETIVO: O estudo objetivou identificar a incidência do transtorno de estresse pós-traumático em motoristas e cobradores de ônibus na cidade de São Luís, bem como a sua verificação e descrição dos sintomas clínicos do TEPT. MÉTODOS: A pesquisa de campo possui cunho descritivo, exploratório com levantamento bibliográfico em abordagem quantitativa. O estudo realizou-se em uma empresa privada de transporte coletivo, no período de janeiro a maio de 2009, em São Luís-MA. A amostra foi constituída por 80 profissionais, sendo 40 motoristas e 40 cobradores de ônibus de ambos os sexos, cuja idade variou de 21 a 60 anos de idade. Utilizou-se então a técnica de entrevista com questionário fechado, respondidos por cada um dos profissionais abordados que de antemão já haviam sido esclarecidos quanto ao objetivo da pesquisa. RESULTADOS E DISCUSSÕES: A amostra foi constituída por 80 pessoas, sendo 40 motoristas e 40 cobradores. Assim o TEPT foi verificado com maior frequência em mulheres; a faixa etária prevalente foi de 31 a 40 anos. Os resultados revelam uma necessidade de se desenvolver programas inovadores acerta do diagnóstico e tratamento de transtorno, ainda pouco conhecido pelos profissionais da área da saúde. CONCLUSÃO: É preciso fomular mecanismos de prevençao do TEPT, que sejam bem elaborados e colocados em prática, bem como melhorias na segurança pública urbana. Por isso é importante que os orgãos públicos contribuam para esses avanços colocando mais policiais treinados nas ruas, trabalhe com projetos de envolvimento social, através de palestras educativas e concientizadoras a cerca da violência. Portanto, é de suma importância que a enfermagem esteja de mãos dadas com esses orgãos, trabalhando juntos em prol de uma sociedade saudável.

  • Palavras-chave
  • TEPT; Motoristas; Cobradores
  • Área Temática
  • Enfermagem
Voltar
  • Fisioterapia
  • Enfermagem
  • Nutrição
  • Psicologia
  • Educação Física
  • Serviço Social
  • Saúde Coletiva

Comissão Organizadora

João Victor de Sousa Costa
ADRIANO CORREIA DE SOUSA
Lilyane Andressa Aguiar Morais de Moura
Yllanna Fernanda de Araújo Oliveira
Heloene de Carvalho Lima

Comissão Científica

DIANDRA CAROLINE MARTINS E SILVA
Jessyca Rodrigues Melo
Thaís Marina Chaves Silva
Aryelle Lorrane Da Silva Gois