PERFIL DAS GESTANTES ASSISTIDAS NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA E AS IMPLICAÇÕES DO SERVIÇO DE ENFERMAGEM.

  • Autor
  • Gardênia Monteiro Batista
  • Co-autores
  • Alice da Silva Souza , Thátila Larissa da Cruz Andrade , Francisco Lira de Araújo , Mayra Karoline Souza Costa. , Bárbara Mendes Campos
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: A gestação produz variações no organismo materno e sofre influências de múltiplos fatores, bem como aspectos sociodemográficas, clínicos e hábitos de vida da gestante. Nos últimos anos, a gravidez na adolescência tem recebido maior atenção em virtude da frequência com que tem ocorrido. O índice de gestação na adolescência reincide preferencialmente sobre a parcela morena e negra da população, na qual predomina o nível socioeconômico baixo. Quando a gestante não é acompanhada de forma adequada e a mesma apresenta uma predisposição a patologias, a gravidez torna-se arriscada, sendo a mãe referenciada ao serviço de alto risco. A promoção à saúde no pré-natal ocorre quando é possibilitado à mulher conhecimento sobre seu corpo e compreensão das modificações ocorridas, atuando de forma mais consciente e positiva no seu gestar. OBJETIVO: Caracterizar o perfil das gestantes assistidas na Estratégia de Saúde da Família e as implicações no serviço de enfermagem no posto de saúde dos bairros Liberdade/Serrinha, na cidade de Colinas - MA. MÉTODOS: Tratou-se de um estudo descritivo, exploratório com levantamento bibliográfico de abordagem quantitativa, realizado em uma Unidade de Saúde da Família, no período de novembro a dezembro de 2010. A população foi de 78 gestantes com amostra de 32. RESULTADOS E DISCUSSÕES: A pesquisa mostra resultados importantes para a detecção de problemas existentes no posto de saúde local, relacionados à Estratégia de Saúde da Família, sob a visão das gestantes. Verificou-se que o grau de escolaridade das mesmas, melhorou, mas ainda é baixo — Ensino Fundamental completo 25%, contra os 38% das que conseguiram concluir o Ensino Médio. O estado civil dessas mulheres é de certa forma instável, pois somente 19% são casadas. A quantidade de abortos foi uma informação relevante, pois a mortalidade materna-infantil ainda é elevada no Brasil, embora os índices tenham diminuído. Em oito das entrevistadas, o número de abortos foi igual a 25%. Acredita-se que essas informações possam ser superiores a esse número, ao se levar em consideração que as mesmas tenham vergonha de relatar dados como esses. CONCLUSÃO: É preciso, então para melhor atender às gestantes assistidas viabilizar, em primeiro plano, a promoção da qualidade do atendimento nas Unidades Básicas de Saúde, com a realização de treinamentos e cursos de capacitação (com maior frequência), aos profissionais envolvidos na equipe; em segundo plano, que esse atendimento fosse realizado no posto de saúde, em dias específicos, para que o enfermeiro(a) e outros profissionais pudessem melhor atendê-las; por último, promover a criação do grupo de gestantes, com encontros quinzenais, para uma interrelação entre as gestantes e a equipe multiprofissional de saúde.

  • Palavras-chave
  • Gestantes; Perfil; Implicações de Enfermagem.
  • Área Temática
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