PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS IDOSOS QUE REALIZAM TESTE DE HIV, SÍFILIS E HEPATITES.

  • Autor
  • Laiane Silva Mororó
  • Co-autores
  • Diellison Layson dos Santos Lima , Maria Eunice dos Anjos Leal , Ana Carla Marques da Costa
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: No Brasil, considera-se idoso a pessoa com mais de 60 anos. Destaca-se que a preocupação dessa população em relação às vivências amorosas, reside no desempenho sexual, sendo este, apontado como indicador de qualidade de vida, tendo em vista que o desejo sexual não acaba a partir dos 60 anos. Em 1998 a relação sexual entre idosos foi estimulada pelo lançamento de medicamento para disfunção erétil. De certa forma essa possibilidade estimulou o sexo na terceira idade. OBJETIVO: Descrever o perfil epidemiológico dos idosos que fazem testes de HIV, Sífilis e Hepatites no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Caxias - MA, nos anos de 2015 e 2016. MATÉRIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo do tipo levantamento de dados, com uma abordagem quantitativa. Foram encontrados 4.543 formulários de atendimentos nos bancos de dados do CTA do município de Caxias – MA, referente aos anos de 2015 e 2016, utilizando como critério de inclusão, formulários de pacientes com idade de 60 anos ou mais. Destes, formou-se a amostra do estudo, que foi composta por 231 formulários de atendimento. Após seleção, os dados foram analisados e quantificados, utilizando como ferramenta o programa Epi Info versão 3.5.3. RESULTADOS E DISCUSSÃO: No ano de 2015 foram realizados 1.076 testes dos quais 4,9% (53) eram em idosos, e em 2016 do total de testes, 3.467, 5.1% (178) eram na população do estudos. A média de idades dos idosos que fizeram os testes foi de 65 anos, média também encontrada em um estudo de Barbosa 2012, realizado em um município de Minas Gerais. Do total de exames realizados nessa parcela da população (231) constatou-se que, 75.7% dos idosos que procuravam o serviço eram do sexo feminino, 62.7% casados, 75,3% não possuindo nenhum grau de escolaridade, 17%  apresentavam escolaridade que giravam em torno do fundamental incompleto ao médio inconcluido e 7% apresentavam ensino superior. Da ocupação mais da metade eram aposentados, 76,7%, sendo os 23,3% restantes distribuídos entre as profissões de professor, funcionário público, lavrador, doméstica e vigia. No que se refere às variáveis de exposição a IST’s, 81,8% não tinha procurado banco de sangue para se testar nos últimos 12 meses, 55,5% apresentou  IST’s  nos últimos 12 meses, 81,4% não usou drogas no último ano, 94.3% não compartilhou seringas/agulhas no último ano,  do tipo de exposição 90,9% apresentavam a relação sexual como fator de risco para IST’s e sobre o uso de preservativo com parceiro fixo ou eventual no último ano 97,4% não usou. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os indivíduos da terceira idade tiveram pouco ou nenhum contato com os métodos preventivos de IST na juventude e, assim não se percebem como vulneráveis às doenças relacionadas ao sexo. Em sua maioria essa parcela da população procura o teste somente por em caminhamento dos serviços de saúde e apresentam  resistência à realização dessa verificação segundo estudo de Andrade 2013. É necessária a realização de políticas públicas para essa parte da população em relação ao uso de preservativos e importância do diagnóstico.

  • Palavras-chave
  • Idosos. Doenças sexualmente Transmissíveis. Diagnósticos.
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