ESTUDO DA MORTALIDADE POR HIPERTENSÃO ARTERIAL EM UM MUNICÍPIO DO LESTE MARANHENSE

  • Autor
  • Leticia de Almeida da Silva
  • Co-autores
  • Hayla Nunes da Conceição , Beatriz Alves de Albuquerque , Helayne Cristina Rodrigues , Irislene Costa Pereira , Magnólia de Jesus Sousa Magalhães
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: A Hipertensão Arterial (HA) é caracterizada como uma doença crônica não transmissível, de causas mul­tifatoriais associada a alterações funcionais, estruturais e metabólicas. Esta doença é considerada um importante problema de saúde pública devido à sua alta prevalência e baixas taxas de controle, contribuindo significativa­mente nas causas de morbidade e mortalidade cardiovascular. Estima-se que 7,1 milhões de pessoas no mundo morram anualmente por causa de pressão sanguínea elevada. No Brasil, 25% da popula­ção adulta apresenta essa doença e estima?se que em 2025 esse número terá aumentado em 60%, atingindo uma prevalência de 40%. OBJETIVO: Analisar o perfil da mortalidade por Hipertensão Arterial em Caxias, Maranhão no período de 2014 a 2016. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e retrospectivo. Foram estudados os óbitos por Hipertensão Arterial na cidade de Caxias-MA no período de 2014 a 2016. As informações foram extraídas do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do município. Foram analisadas as seguintes variáveis: sexo, faixa etária, cor, escolaridade e estado civil. Para o cálculo do coeficiente de mortalidade, utilizou-se: o número de óbitos por hipertensão arterial dividido pela população do município, multiplicado por 10.000. Os dados da população residente foram relativos ao censo demográfico de 2010 do IBGE e após coletados foram transcritos, numerados e tabulados na forma de tabela. RESULTADOS E DISCUSSÃO: No período do estudo ocorreram 207 óbitos por hipertensão arterial em Caxias-MA, o que resultou em uma taxa de mortalidade de 13/10.000 habitantes. Na distribuição dos óbitos por sexo, ocorreu uma maior prevalência no sexo masculino, correspondendo a 54,58% (n=113). Observou-se na faixa etária a ocorrência de óbitos em pessoas de 10 anos a 80 anos ou mais. A maior prevalência ocorreu entre 70 a 79 anos correspondendo a 27,54% (n=57), seguido de 60 a 69 anos com 20,28% (n=42). Quando analisado o grau de escolaridade, 55,07% (n=114) não possuíam escolaridade, seguido de 21,25% (n=44) com apenas da 1° a 4° série de estudo. Em relação ao estado civil ocorreu uma maior frequência de óbitos em casados, correspondendo a 34,78% (n=72) e quanto a raça, houve uma maior prevalência em pessoas pardas, 80,67% (n=167), seguido de indivíduos brancos, com 10,62% (n=22). CONSIDERAÇÕES FINAIS: Este estudo identificou uma maior predominância de óbito em indivíduos do sexo masculino, com faixas etárias mais elevadas, casados, de cor parda e com baixa escolaridade. Diante disso, é importante a intensificação de programas de controle da HA e outros fatores de risco envolvidos com a gênese e complicações denta doença, visando controlar ou reduzir a taxa de mortalidade, por meio da prevenção e uma melhor qualidade de vida da população.

  • Palavras-chave
  • Hipertensão Arterial, Mortalidade, Epidemiologia
  • Área Temática
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Comissão Científica

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