AVALIAÇÃO DOS RISCOS OCUPACIONAIS ENTRE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DE UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

  • Autor
  • Andressa Costa Barroso
  • Co-autores
  • Nytale Lindsay Cardoso Portela
  • Resumo
  • O ambiente laboral possui uma grande influência sobre a saúde dos trabalhadores, pois oferece uma grande variedade de riscos aos profissionais, especialmente a equipe de enfermagem por prestar assistência direta e indireta aos pacientes e devido aos procedimentos que realizam. Esse estudo objetivou avaliar os riscos ocupacionais aos quais estão submetidos profissionais de enfermagem de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de Caxias-MA. Para realização do estudo, contou-se com a colaboração de 24 trabalhadores lotados no quadro contratual de pessoal de enfermagem no setor da instituição. A coleta de dados deu-se através da aplicação de um questionário, elaborado pela própria pesquisadora, composto de dez perguntas fechadas, dividindo-se em três partes: características sociodemográficas, riscos ocupacionais e medidas preventivas. Com relação às características sociodemográficas, 37,5% eram enfermeiros, 54,2% técnicos de enfermagem e 8,3% auxiliares de enfermagem. A maior parte dos profissionais era do sexo feminino (83,3%), com faixa etária de 30 a 39 anos (54,2%), em sua maioria casados (54,2%), com ensino superior completo (20,8%) e renda de até três salários mínimos (66,6%), 41,7% trabalhava semanalmente de 31 a 40 horas e 58,3% possuía mais de um vínculo empregatício. Os principais riscos encontrados foram:contato com doenças infecciosas (100,0%), acidentes com perfurocortantes (95,8%),contato com produtos químicos (95,8%),contato com fluidos (87,5%), contato com sangue (83,3%), posturas incorretas (70,8%), tensão/estresse com pacientes (62,5%), ruídos (58,3%), equipamentos inadequados no local de trabalho (58,3%), iluminação inadequada (54,2%), ambiente estressante (54,2%) e sobrecarga de trabalho (45,8%). A respeito das medidas preventivas, 83,3% dos trabalhadores relataram que não havia presença de treinamentos e capacitações, 100,0% dos profissionais referiram fazer uso dos equipamentos de proteção individual, sendo que 79,2% o utilizam em todos os atendimentos realizados, principalmente, as máscaras (100,0%), luvas (100,0%) e vestimenta de trabalho (75,0%). Diante dos resultados, observa-se a necessidade da realização de capacitações com a equipe, focando na prevenção dos riscos e formas de proteção, além de acompanhamento psicológico e incentivo a ergonomia, com o intuito de reduzir as lesões físicas e cognitivas nesse ambiente.

     

     

  • Palavras-chave
  • Unidade de Terapia Intensiva, Riscos ocupacionais, Equipamento de Proteção Individual.
  • Área Temática
  • Enfermagem
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Comissão Organizadora

João Victor de Sousa Costa
ADRIANO CORREIA DE SOUSA
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Comissão Científica

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