PERFIL CLINICO E EPIDEMIOLÓGICO DE GESTANTE INFECTADAS PELO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA

  • Autor
  • Hayla Nunes da Conceição
  • Co-autores
  • Helayne Cristina Rodrigues , Beatriz Alves de Albuquerque , Leticia de Almeida da Silva , Haylane Nunes da Conceição , Joseneide Teixeira Câmara
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: O vírus da imunodeficiência humana (HIV) em virtude de seu caráter pandêmico representa um grave problema para a saúde publica. A Aids é o resultado da infecção pelo vírus chamado vírus da imunodeficiência humana. Na atualidade, a transição epidemiológica da infecção do HIV, caminha para a intensificação dos processos de feminização, heterossexualização, interiorização, pauperização e juvenização. Com isso, a feminização veio acompanhada por um número aumentado de crianças atingidas por meio da transmissão vertical. Nessa perspectiva é fundamental o conhecimento da realidade epidemiológica dessa população sirva como subsídio para profissionais da saúde planejar ações focalizadas a esse público-alvo a fim de prevenir a transmissão vertical. OBJETIVO: Analisar o perfil clinico e epidemiológico de gestantes infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo descritivo transversal, através de uma abordagem quantitativa. Realizado no município de Caxias-MA, através dos dados secundários disponibilizados pela vigilância epidemiológica, obtidos através sistema de informação agravo e notificação, referente aos dados de HIV em gestantes notificados no período de 2008 a 2016, em residentes do município. RESULTADOS: Foram identificadas 42 mulheres gestantes com HIV no município de Caxias. As gestantes estudadas eram jovens, com faixa etária entre 16 e 36 anos, e média de 23,4 anos. Sendo a faixa etária mais prevalente 27 anos  em 14,3% (n=6)  , seguido da faixa etária de 25 anos com  11,9% (n=5),. Quanto a raça/cor o HIV foi mais prevalente em gestante da cor parda com 66,7% (n=28)  dos casos, seguido das cores preta e parda, ambas com 16,7% dos casos (n=7). No que diz respeito a  escolaridade, foi prevalente  em  mulheres com o ensino fundamental incompleto com 45,2% dos casos (n= 19). Verificou-se ainda, quanto à ocupação que as gestante apresentaram prevalentemente a ocupação dona de casa (do lar) com 57, 1%dos casos ( n= 24). Quanto a zona de residência constatou-se que  as gestantes com HIV é mais prevalente na zona urbana com 66,7% dos casos (n=28) . Quando analisado o período gestacional no momento do diagnostico 54, 8% foram diagnosticas no terceiro trimestre gestacional  (n=23). No que diz respeito  ao uso de anti-retroviral na gestação , 47,6% dos casos fizeram uso( n=20)  . Quanto aos tipos de partos realizados em gestantes com HIV , verificou-se a prevalência de parto por cesariana eletiva correspondendo a 33,3%  (14 )dos casos. CONCLUSÃO: O HIV foi prevalente em gestantes jovens, com baixa escolaridade, donas de casa, residentes da zona urbana, tendo o diagnostico do HIV prevalente durante o pré-natal. Destaca-se a limitação do estudo ao utilizar fonte de dados secundários, com prováveis subnotificações e incompletudes no preenchimento das fichas. Assim, é necessário disponibilizar investimentos em capacitação dos profissionais de saúde para notificar os casos. Contudo, ser necessário conhecer o perfil da gestante soropositiva visando planejar ações que favoreçam a assistência; proporcionando a prevenção e/ ou a redução do risco da transmissão vertical.

     

     

  • Palavras-chave
  • Síndrome da imunodeficiência; gestantes; perfil epidemiológico.
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