CONTRIBUIÇÃO DA FISIOTERAPIA NA ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

  • Autor
  • IDERLAN ALVES SILVA
  • Co-autores
  • ALYNE FREIRE DE MELO
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: A esclerose lateral amiotrófica (ELA) foi descrita pela primeira vez por Charcot em 1869 e também conhecida como doença do neurônio motor. É uma doença neurodegenerativa progressiva que envolve o córtex motor, o tronco encefálico e os neurônios motores da medula espinhal. Acredita-se que a etiologia da ELA é multifatorial e inclui fatores genéticos e ambientais. OBJETIVOS: Este estudo teve como objetivo identificar e descrever a importância da fisioterapia na Esclerose Lateral Amiotrófica baseado em revisão de literatura. MATERIAIS E MÉTODOS: O estudo constitui-se do tipo observacional descritivo, através de pesquisa bibliográfica, com buscas na Biblioteca Virtual da Saúde, na base de dados da Scientific Electronic Library e Bireme. Foram incluídos nesta revisão os artigos mais relevantes e publicados a partir do ano de 2010. Foram excluídos os artigos que não apresentavam qualidade metodológica ou não abordavam diretamente o tema. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A incidência da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) na população mundial é relativamente uniforme e estão entre 1,5 e 2,5 casos por 100.000 habitantes por ano. Pesquisas demonstram que a incidência aumenta após os 40 anos. Os indivíduos do sexo masculino são levemente mais acometidos que os do sexo feminino, em uma proporção em torno de 1.5:1. O diagnóstico é clínico, sendo complementado por testes laboratoriais e eletroneuromiografia. A fisioterapia tem um papel importante no tratamento de pacientes com ELA. Muitos problemas que surgem com a evolução da doença podem ser tratados através de métodos e técnicas fisioterapêuticas com o objetivo de minimizar perdas funcionais e motoras. Dessa forma, a fisioterapia é um recurso que ajuda na independência funcional dos pacientes, sendo trabalhadas atividades de vida diária e posicionamento, exercícios aeróbicos e resistidos, mobilização articular, alongamentos, suporte respiratório e educação do paciente. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Através de métodos e técnicas fisioterapêuticas, é possível melhorar a qualidade de vida e prolongar a sobrevivência destes pacientes, minimizando os efeitos deletérios da ELA. Dentre as abordagens possíveis, a fisioterapia tem um papel importante e único. Entretanto, mais pesquisas são necessárias, tanto para verificar com maior acurácia o efeito das intervenções fisioterapêuticas atualmente utilizadas quanto para encontrar novas terapias.

  • Palavras-chave
  • Medula espinal, Esclerose amiotrófica lateral, Fisioterapia, Qualidade de vida
  • Área Temática
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