INTRODUÇÃO:O envelhecimento trata-se de um evento complexo que ocasiona mudança fisiológicas que favorecem o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis. O estresse oxidativo influência diretamente no desenvolvimento do envelhecimento. Contudo algumas vitaminas são destacadas na literatura com ação antioxidantes como as vitaminas A e E, além do mineral zinco. Atualmente com aumento da expectativa de vida torna-se importante verificar alternativas para promoção da qualidade de vida dessa população. OBJETIVOS: Revisar o papel antioxidante dos nutrientes (vitamina A e E, Zinco) na qualidade de vida dos idosos. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa, na qual utilizou-se artigos, dissertações e teses. Os bancos de dados usados foram “Scielo”, “Biblioteca Virtual em Saúde”, “PubMed”. Durante a pesquisa utilizou-se os seguintes descritores “Antioxidantes”, “Idoso”, “Vitaminas”, “Qualidade de Vida”, foram incluídos 10 trabalhos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Estudos epidemiológicos demostram que alimentos que apresentam nutrientes antioxidantes são capazes de exercer um papel preventivo contra doenças cardiovasculares e câncer, cabe salientar que com decorrer da idade o ser humano apresenta maior probabilidade de desenvolver doenças crônicas não transmissíveis. O zinco por exemplo atua na defesa contra radicais livres, em que sua deficiência pode favorecer a ocorrência de danos oxidativo nas células. Em pesquisas realizadas com idosos italianos sobre o efeito da concentração de zinco plasmático sobre a peroxidação lipídica, observação que tanto o consumo alimentar como a suplementação diminuíram a produção de substancia obtidas a partir de oxidações lipídicas. Alguns autores destacam que o zinco apresenta efeito protetor com aterosclerose em idosos na faixa etária de 56 a 83 anos. Outro trabalho aponta que esse mineral apresenta função importante na redução do declínio cognitivo, sendo que outras pesquisas em que fizeram a suplementação de zinco em idosos com diabetes tipo II obteve-se melhora na resposta glicêmica. Outro nutriente com ação antioxidante é a vitamina A, sendo que em uma pesquisa desenvolvida em idosos institucionalizado verificou-se que 55% destes apresentavam baixa ingestão de vitamina A. Contudo em outro estudo realizado na Alemanha sobre consumo de alimentos antioxidantes por pessoas com idade superior a 60 anos observaram estes consumiam adequadamente esses nutrientes inclusive beta-caroteno. A literatura desta que indivíduos que consomem baixo teor de vitamina A apresentam maior possibilidade de desenvolvimento de infecções ou neoplasia. A vitamina E é um dos componentes do grupo das vitaminas antioxidantes lipossolúveis, sendo encontrada em óleos vegetais, abacate, nozes etc., sendo que a recomendação para idosos 15mg/dia. Em pesquisa com objetivo de avaliar a resposta imunológica de idosos com idade igual ou superior 60 anos com uso de 800 mg de alfa-tocoferol por 30 dias, observaram que houve um aumento dos linfócitos bem como interleucina. A vitamina E pode reduzir o desgaste funcional de idosos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Portanto pode-se verificar que diversos estudos apontam os benefícios do zinco e das vitaminas A e E na saúde de idosos, principalmente na prevenção e tratamento de doenças crônicas não transmissíveis, contudo é necessário estabelecer as quantidades adequadas de ingestão a fim de evitar efeitos tóxicos ao organismo.
Comissão Organizadora
João Victor de Sousa Costa
ADRIANO CORREIA DE SOUSA
Lilyane Andressa Aguiar Morais de Moura
Yllanna Fernanda de Araújo Oliveira
Heloene de Carvalho Lima
Comissão Científica
DIANDRA CAROLINE MARTINS E SILVA
Jessyca Rodrigues Melo
Thaís Marina Chaves Silva
Aryelle Lorrane Da Silva Gois