COBERTURA VACINAL DO HPV NO NORDESTE

  • Autor
  • NATHANIELLE LEITE RESENDE
  • Co-autores
  • Lucilene da Silva Silva , Naya Thays Tavares de Santana , Mara Monize Pinheiro Mendes , Roberta Fortes Santiago , Dayana Renger
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: O câncer de colo uterino é o terceiro mais frequente entre as mulheres no Brasil, sendo a quarta causa de monte feminina por câncer, em virtude disso é considerado um problema de saúde pública. Estudos demostram a relação da infecção do papiloma vírus humano (HPV), com o câncer de colo de útero. O HPV é uma infecção de alta prevalência mundialmente, considerada uma doença sexualmente transmissível. Para diminuir sua incidência foi criado o exame Papanicolau, que tem grande eficiência. O Ministério da Saúde adotou também a vacina quadrivalente, visando controlar a disseminação do vírus, considerado como proteção do câncer de colo de útero, o HPV pode evoluir para o câncer de colo de útero se não tratado corretamente, a vacinação tem uma eficácia superior á 95%. OBJETIVO: Analisar a cobertura vacinal do vírus papiloma humana (HPV), na região Nordeste, no período de 2012 a 2016. MÉTODOS: Trata-se de um estudo documental de abordagem quantitativa, retrospectiva, de dados secundários. O estudo abrangerá todos os casos registrados no SI-PNI de doses do HPV da região Nordeste, no período de 2012 a 2016. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A coleta de dados neste estudo mostrou que, em 2012, foram administradas 3.368.829 doses em adolescentes de 9 a 10 anos e o percentual de cobertura vacinal correspondente a 94,5%. Já em 2013, não foram apresentados valores, por falto de resisto na fonte de pesquisa. No ano de 2014 houve uma queda nesses valores, foram administradas 2.269.248 doses tendo como percentual de cobertura 75,8%. Em 2015, houve uma redução no número de doses e no percentual de cobertura vacinal em relação ao ano de 2014, foram aplicadas 1.741.321 doses e tendo como percentual de cobertura vacinal 46,3%. No ano de 2016, foram aplicadas 688.453 doses e tendo como percentual de cobertura vacinal 9,6 %, sendo até então o mais baixo percentual de cobertura apresentado. E por fim, ate abril de 2017 foram administradas 176.440 doses e com um percentual de 10,4%. CONCLUSÃO: O estudo das coberturas vacinais do HPV oportuniza investigar a concretização e efetividade de políticas públicas e a prevenção do Vírus do Papiloma Humano. Essa ação possibilita a detecção da vulnerabilidade imunológica da população jovem que estão expostas a esse vírus e, identificar as potencialidades e fragilidades no processo de vacinação e muitas vezes a rejeição da população. Dessa forma, contribui para a melhoria da qualidade dos serviços de saúde, uma vez que a análise da cobertura vacinal do HPV possibilita avaliar o estado vacinal da população de um determinado território e elaborar ações para alcançar a cobertura recomendada pelo PNI. 

  • Palavras-chave
  • Vacinas Contra Papillomavirus, Vacina Quadrivalente Recombinante Contra HPV Tipos 6, 11, 16, 18, Perfil Epidemiológico
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