INTRODUÇÃO: A Diabetes tipo 1 (DM1) é uma doença crônica, autoimune progressiva, que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, causando danos ao pâncreas e prejudicando a produção de insulina. A síntese insulínica é prejudicada pela ação das células T, as quais vão destruir as células ? pancreáticas e, consequentemente, causar a perda da insulina e a dependência à insulina exógena. Porém, na atualidade, existem anticorpos monoclonais, como o teplizumabe, que têm sido estudados como uma possível forma de prevenir ou ajudar no tratamento da DM1, atuando, inclusive, na diminuição da dependência à insulina exógena. OBJETIVO: Identificar a eficácia do uso da teplizumabe na prevenção e no retardo do surgimento da diabetes tipo 1. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura a partir da base de dados PubMed, realizada no dia 19 de abril de 2023, com os descritores “teplizumab”, “diabetes type 1” e “efficacy”, associados ao operador booleano “AND” e com o filtro “free full text”. Foram identificados 7 artigos, dos quais todos foram selecionados para a leitura do texto completo. O parâmetro utilizado para a seleção dos artigos foi a relação com o tema a ser estudado e o objetivo descrito.RESULTADOS: O anticorpo monoclonal, teplizumabe, apresentou elevado potencial tanto para a prevenção de indivíduos com alto risco para DM1, quanto para o tratamento em DM1 recentes. Nos estudos analisados, foram vistos uma redução da perda da Proteína C (um peptídeo usado para a avaliar a produção de insulina); uma diminuição da necessidade do uso de insulina, pelos dependentes da insulina exógena e uma preservação da função das células ?, as quais tiveram suas atividades prolongadas por mais ou menos dois anos. Além disso, o medicamento mostrou uma atuação no sistema imune, através da indução de células regulatórias, liberação de citocinas inibitórias e depleção de células T. CONCLUSÃO: Assim, o teplizumabe apresentou uma performance positiva para a prevenção e o tratamento de DM1, visto que atua bloqueando coestímulos a células T, gerando, dessa forma, uma prevenção do declínio de células ? e um melhor controle glicêmico.
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