DIABETES MELLITUS GESTACIONAL E OS IMPACTOS POSITIVOS DAS TÉCNICAS DE INSULINOTERAPIA

  • Autor
  • Marcos Barbosa Guimarães Carvalho
  • Co-autores
  • Natallia Gabriela Silva Gomes , José Arthur Marques Santana , Ana Luísa Vasconcelos de Pina Adorno , Elias Hanna
  • Resumo
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    INTRODUÇÃO: Diabetes mellitus gestacional (DMG) consiste na resistência ou intolerância à glicose desenvolvida durante o período gestacional. O aumento de casos de DMG está atrelado à idade materna avançada, diferentes etnias e, principalmente, casos de obesidade durante a gestação. Tendo isso em vista, a insulinoterapia é considerada o principal mecanismo de controle terapêutico da patologia. Dessa forma, existem consequências maternas e perinatais oriundas da patologia, as quais podem ser amenizadas a partir da aplicação do medicamento. OBJETIVO: Explicar os danos da DMG na relação materno-fetal e o impacto da insulinoterapia no prognóstico do neonato. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão bibliográfica integrativa por meio da análise de publicações a partir da busca nas bases de dados PubMed, Google Scholar e Biblioteca Virtual de Saúde e os descritores em ciência e saúde (DeCS/MESH) como “Gestation Diabetes”, “Insulin therapy” e “Treatment”. Os critérios de inclusão foram artigos completos em inglês e português dos últimos 15 anos que discutiam o tema em pauta. Os critérios de exclusão consistem em artigos incompletos e que não abordavam a problemática.  RESULTADOS: Todos os artigos concordam que a aplicação da insulina em mulheres com DMG reduzem as chances do recém-nascido nascer macrossômico. Contudo, não é unânime entre eles a relação direta entre o uso do medicamento e a redução da incidência de partos prematuros. Além disso, os estudos afirmam que a icterícia neonatal é comum nos filhos das gestantes acometidas pela doença. Por último, os trabalhos alegam que quanto mais cedo iniciar a insulinoterapia na diabete mellitus gestacional, maiores são as chances de nascerem crianças sem complicações.  CONCLUSÃO: Portanto, a partir desse estudo conclui-se que o uso da insulinoterapia em gestantes com DMG reduz a chance do desenvolvimento de anomalias congênitas em recém-nascidos. Entretanto, a postura inerte da mãe frente ao tratamento pode acarretar disfunções neonatais, sendo a principal a macrossomia neonatal. Por fim, esse estudo limitou-se ao déficit de trabalhos e pesquisas recentes, tornando-o relevante na divulgação do tema.

     

  • Palavras-chave
  • Diabetes Gestacional, Insulinoterapia, Tratamento
  • Modalidade
  • Comunicação oral
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