INTRODUÇÃO: A pré-eclâmpsia, também designada como Doença Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG), é uma condição gestacional que envolve a falência de diversos órgãos e está associada à hipertensão, edema e proteinúria. Trata-se de uma patologia obstétrica que surge após a vigésima semana de gestação, sendo mais frequente no terceiro trimestre se estendendo até o puerpério. OBJETIVO: Avaliar os fatores que influenciam no desenvolvimento de pré-eclâmpsia em gestantes. METODOLOGIA: Na revisão integrativa aplicou-se o descritor: “pré-eclâmpsia” nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scholar Google. Analisou-se 140 resumos, possuindo como critérios de inclusão: período de 2016 a 2021, tipo de estudo e idioma (português, inglês e espanhol), sendo selecionados 18 artigos para o presente estudo. RESULTADOS: A pré- eclampsia é responsável pela maior mortalidade materna. A etiologia da pré-eclâmpsia ainda não foi totalmente elucidada, no entanto, acredita-se que resulte de uma invasão trofoblástica deficiente, associada a hipercoagulabilidade e inflamação. Os principais fatores de risco incluem: primiparidade, estado nutricional pré-gestacional ou gestacional inadequado, extremos de idade reprodutiva, doenças crônicas, antecedentes pessoais/ familiares. Os principais sintomas/ sinais são: hipertensão, cefaleia, tontura, vômitos, falta de ar, escotomas, dor no peito e desmaios. O sentimento mais identificado foi o medo de morrer, de aborto e o desconhecimento da doença, afinal poucas informações foram repassadas pelos profissionais de saúde que as acompanhava. CONCLUSÃO: Conclui-se que com a severidade que os casos podem chegar, devido à falta de assistência nas pacientes com pré-eclâmpsia ou a sua evolução desfavorável, que acarreta óbito, é necessário a realização de um pré-natal eficaz e acompanhamento de uma equipe multidisciplinar capaz de dar suporte e orientações para a parturiente.
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