OS BENEFÍCIOS DA ECOCARDIOGRAFIA INTRAOPERATÓRIA

  • Autor
  • Gabriela Silvestre Costa Silva
  • Co-autores
  • Ana Gabriela Brandão Silva , Bianca Rafaela de Sousa Sá , Flávia Gonçalves Vasconcelos
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: A ecocardiografia transesofágica (ETE) é uma ferramenta essencial no intra e pós-operatório de várias cirurgias e além disso, tem-se tornado parte integrante importante no auxílio ao diagnóstico, manejo e avaliação de intervenções na sala de cirurgia. Além disso, os estudos avaliados mostram que a ETE é hoje parte essencial dos procedimentos cardiovasculares e na maioria dos centros é realizada por anestesiologistas altamente especializados neste tipo de cirurgia. Esta ferramenta age em procedimentos como monitoramento e intervenções a partir da qualidade das imagens tridimensionais e em tempo real fornecidas por este dispositivo. Dessa forma, se tem uma maior qualidade no manejo intraoperatório, atenuando os riscos e promovendo, assim, maior segurança. OBJETIVO:  Discutir sobre os benefícios da ecocardiografia no manejo intraoperatório no âmbito da anestesia. METODOLOGIA: O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura na modalidade integrativa. A partir de 50 artigos analisados nas plataformas de dados Pubmed e BVS, 11 foram selecionados, utilizando os descritores em saúde na língua inglesa  “Ecocardiografia”, “ Período Intraoperativo” “Anestesia” . Os critérios de inclusão foram, artigos de livre acesso, publicados nos últimos 5 anos, que abrangiam o tema proposto, excluindo artigos não originais e não disponíveis na íntegra. RESULTADOS: O uso frequente de ETE vem sendo relevante e defendido amplamente ao apresentar um papel fundamental nos cuidados intensivos médicos e cirúrgicos. Por exemplo, é visível o potencial benéfico da utilização de ETE nos resultados de pacientes submetidos a transplante ortotópico de fígado (TOF), já que pesquisas revelam que com o monitoramento intraoperatório com TEE durante OLT foi associado ao menor tempo de hospitalização e menor taxa de mortalidade em 30 dias. Além disso, estudos demonstram uma outra vantagem do uso intraoperatório de ETE que consiste na manutenção de uma baixa frequência de complicações hemorrágicas. Isso é mostrado em pesquisas realizadas que indicam que o total de complicações com o ETE foi de 2,6% de 2508 exames realizados em doentes de cuidados intensivo (ex: pequenas lacerações da mucosa da hipofaringe, hematomas das cordas vocais, arritmias, hipoxémia), com mortalidade de 0%. Portanto, fica claro que o uso de ETE representa um avanço e segurança sem precedentes em procedimentos intraoperatórios.CONCLUSÃO: Dessa forma, com a capacidade  de diagnóstico definitivo e precoce no intraoperatório, o uso de ETE auxilia e facilita o tratamento cirúrgico e médico diante de problemas que ameaçam a vida nas salas de cirurgia.  Na menor parte dos pacientes, os resultados do ETE levam a mudanças distintas no manejo médico. Porém, diante do exposto e da literatura, ainda são necessários mais dados para incentivar o uso periódico dessa ferramenta, tanto para o diagnóstico quanto para a intervenção precoce no intraoperatório

  • Palavras-chave
  • Ecocardiografia, Período Intraoperativo, Anestesia.
  • Modalidade
  • Comunicação oral
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