PÓS-OPERATÓRIO EM DIFERENTES ABORDAGENS CIRÚRGICAS NA APENDICITE AGUDA

  • Autor
  • Gabriel Costa De Oliveira Teixeira Alvares
  • Co-autores
  • João Vitor de Andrade Borges , Letícia Gregório Bragança Machado , Thalysson de Souza Rangel , Joel do Amaral Neto , Olegário Indemburgo da Silva Rocha Vidal
  • Resumo
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    INTRODUÇÃO: O apêndice é um órgão tubular localizado no ceco que exerce função na defesa do organismo contra agentes infecciosos e auxilia na manutenção da flora intestinal. A apendicite é uma das causas de abdome agudo inflamatório e classicamente resulta em dor abdominal, anorexia e dor à palpação. Essa patologia é causada pela obstrução da luz apendicular por hiperplasia linfoide, fecalito, infecção parasitária ou outras causas. O tratamento consiste na abordagem cirúrgica – apendicectomia aberta ou laparoscópica – de urgência. Na cirurgia laparoscópica, a remoção do apêndice é realizada de forma minimamente invasiva, já na cirurgia aberta, isto é, na laparotomia, a incisão é maior e ocorre maior manipulação abdominal. Se não tratada, a apendicite aguda pode desencadear complicações graves, como perfuração e infecção generalizada, tornando-se potencialmente fatal.  OBJETIVO: Comparar o pós-operatório de pacientes que realizaram laparotomia ou laparoscopia. METODOLOGIA: O presente estudo configura-se como uma revisão de literatura, na modalidade integrativa, elaborada a partir de trabalhos publicados nas bases de dados PUBMED, SciELO, LILACS, nos últimos 5 anos, utilizando os descritores, em inglês e português, “Apendicite”; “Cirurgia” e “Período Pós-Operatório”. Foram selecionados 10 artigos que atenderam ao objetivo do estudo. RESULTADOS: A dor pós operatória foi relatada em menor intensidade nos pacientes que realizaram laparoscopia comparada aos casos resolutivos com laparotomia, ainda, evidências demonstraram maior tempo de estadia hospitalar no último caso. Os estudos demonstraram um menor número de infecções de feridas cicatriciais na laparoscopia. O retorno às atividades diárias foi influenciado pelo reflexo sistêmico da apendicite e pela presença de complicações, sendo que, na maioria dos pacientes adultos não complicados que realizaram laparoscopia, a recuperação foi mais rápida, já nos pacientes pediátricos, o tempo de recuperação foi similar em ambos os manejos cirúrgicos. Admite-se que abscessos intra-abdominais foram mais frequentes nos pacientes que realizaram laparoscopia, sendo a apendicectomia aberta ainda preferível na apendicite complicada. CONCLUSÃO: A apendicectomia laparoscópica está associada a menor dor pós-operatória e uma recuperação mais rápida na maioria dos casos, além disso, esteticamente, as cicatrizes são menores. Ambas as abordagens demonstraram eficácia e duração similares, entretanto, as queixas e complicações pós-operatórias foram significativamente menores nos pacientes que realizaram laparoscopia. A escolha do método cirúrgico da apendicectomia foi influenciada fortemente pelas características individuais do paciente, pelo risco cirúrgico e pela avaliação do cirurgião.

     

  • Palavras-chave
  • Apendicite, Cirurgia, Período Pós-Operatório.
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
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