A INFLUÊNCIA DOS INIBIDORES DO COTRANSPORTE DE SÓDIO-GLICOSE TIPO 2 (ISGLT2) NO RISCO DE AMPUTAÇÃO EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2.

  • Autor
  • Guilherme Rodrigues Gomes Suzana
  • Co-autores
  • Gustavo Bento Vasconcelos , Heloisa de Oliveira , João Felipe Ribeiro Yano , Walter José Bernardes Filho , Higor Chagas Cardoso
  • Resumo
  •  

    INTRODUÇÃO: A diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença crônica não transmissível que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, sendo um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, como a doença arterial periférica. O uso de inibidores do cotransportador de sódio-glicose tipo 2 (ISGLT2) tem se mostrado eficaz no controle da glicemia em pacientes com DM2. No entanto, a influência desses medicamentos, em especial da canaglifozina, no risco de amputação e desenvolvimento de doença arterial periférica em pacientes com diabetes tipo 2 é pouco esclarecida. OBJETIVOS: O objetivo desta revisão integrativa é avaliar a influência dos ISGLT2 no risco de amputação e desenvolvimento de doença arterial periférica em pacientes com diabetes mellitus tipo 2. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão integrativa de literatura por meio da busca de artigos nas bases de dados PubMed, LILACS e IBECS. Foram selecionados artigos publicados entre 2018 e 2022 que avaliaram o uso de ISGLT2 em pacientes com diabetes tipo 2 e seus efeitos no risco de amputação. RESULTADOS: Foram selecionados 10 artigos para a revisão. Os resultados indicaram que o uso de ISGLT2 pode reduzir o risco de doenças cardiovasculares e, apesar de a canaglifozina apresentar um discreto aumento no risco de amputação em relação aos outros medicamentos dessa classe, o uso de ISGLT2 não foi vinculado ao aumento do risco de amputação ou desenvolvimento de doença arterial periférica nos pacientes analisados. CONCLUSÃO: Os resultados desta revisão integrativa sugerem que o uso de ISGLT2 pode reduzir o risco cardiovascular e, excetuando-se a canaglifozina, não aumentam o risco de amputação nos pacientes analisados, sendo a própria diabetes e a doença arterial periférica as principais responsáveis pelo maior risco de amputação nos grupos estudados. No entanto, são necessários estudos adicionais para confirmar esses resultados e elucidar os mecanismos subjacentes a esse efeito.

     

  • Palavras-chave
  • Amputação Cirúrgica, Diabetes Mellitus, Doença Arterial Periférica.
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Livre
Voltar Download
  • Livre

Comissão Organizadora

Congresso Construção da Carreira Médica

Comissão Científica