TRANSPLANTE HEPÁTICO: UM OLHAR PARA OS CUIDADOS E POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES

  • Autor
  • Helena Diniz Matos
  • Co-autores
  • Rodrigo Augusto Mastrella Curado Fleury , Jivago Carneiro Jaime
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: A única terapêutica para pacientes que apresentem doença hepática avançada ou terminal que possibilite melhores condições de vida, é o transplante hepático. Posto que é uma terapêutica delicada, é essencial o auxílio de uma equipe multidisciplinar que proporcione o melhor tanto para o paciente quanto para os familiares. Assim, mostra-se essencial o estudo dessa temática e suas abordagens que permitam uma melhor terapêutica para o paciente transplantado. OBJETIVO: Identificar os principais cuidados e complicações do transplante hepático. METODOLOGIA: Essa pesquisa trata-se de uma revisão integrativa de literatura que foi construída por meio da busca de fontes primárias nos bancos de dados: Scielo (Scientific Electronic Library Online), Google Acadêmico e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), através da utilização dos Descritores das Ciências em Saúde (DeCS): Transplante de fígado, Paciente e Práticas interdisciplinares. Esse trabalho foi desenvolvido em abril de 2023, com uma seleção criteriosa de 10 artigos, visto que os fatores de inclusão utilizados foram artigos originais, trabalhos de conclusão de curso coerentes com o tema, textos em inglês e português, sendo os fatores de exclusão revisões de literatura e fontes publicadas há mais de 5 anos. RESULTADOS: Observou-se que o cuidado deve ser integral e multiprofissional, devendo-se avaliar o paciente nas fases pré-operatória e pós-operatória, bem como prover suporte, por meio de equipe multidisciplinar, na fila de espera e após o transplante. Dentre os principais cuidados para o seguimento clínico no pré-operatório evidencia-se que é necessário atenção com a técnica cirúrgica, o doador e o receptor, sendo necessário os cuidados relacionados ao preparo cirúrgico anestésico, prevenção e detecção de complicações pós-operatória, verificar sinais vitais, glicemia capilar, controle de drenagens, diurese e circunferência abdominal, suporte nutricional, orientações sobre a recuperação, adesão ao tratamento e higiene corporal. Enquanto na fase pós-operatória e após alta do paciente, deve-se haver cuidados com a higiene domiciliar, controle diário dos sinais vitais, diurese, peso, glicemia, identificação de sinais de rejeição e infecção, aplicação de insulina, uso de diversas medicações, como imunossupressores, restrição alimentar, adaptação à dieta e consultas frequentes. Urge salientar que as principais repercussões envolvem infecções e rejeição, geralmente devido a não adesão do paciente à terapia sugerida, mas pode ocorrer repercussões neurológicas, respiratórias, cardíacas e hematológicas imediatas ao pós-operatório. CONCLUSÃO: Assim, os cuidados principais são a atenção com a técnica cirúrgica no pré-operatório, a higiene domiciliar, o controle diário dos sinais vitais, diurese, glicemia, dieta, uso de imunossupressores. Enquanto que as complicações mais recorrentes são as infecções sistêmicas e rejeição ao transplante. Logo, nota-se a relevância de uma terapêutica bem estruturada.

  • Palavras-chave
  • Transplante de fígado, Paciente, Práticas interdisciplinares
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
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