ADIPONECTINA E SUA RELAÇÃO COM A PREVALÊNCIA DE DIABETES MELLITUS GESTACIONAL

  • Autor
  • Maria Eduarda Araujo Tassara Moraes
  • Co-autores
  • Isabella Ribeiro Ferreira , Isabella Rodrigues Ferreira , Júlia Jayme Maia , Maria Eduarda Santos Gomes , Danielle Brandão Nascimento
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO:  A diabetes mellitus gestacional (DMG) é uma alteração metabólica que afeta o suprimento fetal, curso do parto e período neonatal, além de se configurar como uma prioridade de combate na saúde global. Assim, é possível associar a adiponectina como biomarcador preditivo em relação à patogênese da DMG, tendo em vista sua função de sensibilização insulínica. Nesse sentido, a homeostase energética no período gestacional fica comprometida pelos baixos índices de adiponectina na gestante, repercutindo na macrossomia fetal, mudanças metabólicas materno-fetais e riscos de complicações pós-parto. Logo, o rastreamento na alteração relacionada à adipocina analisada oferece subsídios para prevenção e tratamento da DMG, reduzindo a chance de gravidez de alto risco, alterações no desenvolvimento infantil e síndromes metabólicas. OBJETIVO: Avaliar a atuação das adiponectinas em relação à prevalência de diabetes mellitus gestacional.  METODOLOGIA: O presente estudo é uma revisão de literatura, na modalidade integrativa, a partir de trabalhos publicados nas plataformas de dados PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), utilizando os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS/MeSH)) ´´Adiponectina´´ AND  ? ?Gestação ? ?. Foram identificados 32 trabalhos e selecionados 12 estudos relacionados com o tema proposto, disponíveis em inglês e português e excluindo artigos não originais, não disponíveis na íntegra e com mais de 5 anos de publicação. RESULTADOS: As adiponectinas se configuram como importantes biomarcadores, uma vez que se associam ao tecido adiposo e, em crescimento hipertrófico dos adipócitos, são desregulados e modificam a sinalização insulínica. Assim, essas alterações favorecem o desenvolvimento de DMG, pré-eclâmpsia e hiperglicemia gestacional, sendo indispensável a identificação das pacientes acometidas para um bom manejo obstétrico: desde consultas pré-natais até mudanças no estilo de vida materno-fetal.  CONCLUSÃO: Por se tratar de um quadro crescente com a gestação, a DMG requer controle antecipado e preventivo. Nesse viés, as biomoléculas de adiponectina se manifestam como estratégia terapêutica promissora e inovadora para a maximização do monitoramento das gestantes com maior chance de ocorrência de doenças metabólicas e gravidez de alto risco, tendo em vista sua redução no organismo materno, associado à obesidade, fatores genéticos, étnicos e hábitos de vida.

  • Palavras-chave
  • Adiponectina, Diabete Mellitus Gestacional e Gestação
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Livre
Voltar Download
  • Livre

Comissão Organizadora

Congresso Construção da Carreira Médica

Comissão Científica