INTERVENÇÕES NÃO-FARMACOLÓGICAS PARA REDUÇÃO DA ANSIEDADE EM PACIENTES ONCOLÓGICOS

  • Autor
  • Saulo Henrique Dias Oliveira
  • Co-autores
  • Caio Schuh Santos , Luana Alves Simões , Giovanna Borges Magalhães , Pedro Augusto Nogueira da Costa , Karla Cristina Naves de Carvalho
  • Resumo
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    INTRODUÇÃO: O câncer é uma doença comum e temida, afetando não apenas a saúde física, mas também o bem-estar psicológico dos pacientes. A ansiedade é um sintoma comum em pacientes oncológicos e pode ter um impacto significativo em sua qualidade de vida. As intervenções não-farmacológicas, como a terapia cognitivo-comportamental (TCC) e a terapia de relaxamento, podem ser úteis na redução da ansiedade em pacientes oncológicos. OBJETIVO: Avaliar a eficácia das intervenções não-farmacológicas na redução da ansiedade em pacientes oncológicos.  METODOLOGIA: Trata-se de revisão integrativa de literatura, elaborada a partir de oito estudos localizados nas bases de dados: PubMed, Scopus e Web of Science. Para a busca, foram utilizados os seguintes descritores: “Intervenções não-farmacológicas”; “Ansiedade”; “Pacientes oncológicos”, associados ao booleano “AND”. Os critérios de inclusão foram: estudos que avaliaram a eficácia das intervenções não-farmacológicas na redução da ansiedade em pacientes oncológicos, publicados em inglês ou português, entre os anos de 2010 e 2023. Foram excluídos os estudos que não atendiam o objetivo proposto nem abordava o tema de maneira adequada. RESULTADOS: A maioria dos estudos avaliou a eficácia da TCC e da terapia de relaxamento na redução da ansiedade em pacientes oncológicos. Em geral, os estudos mostraram que as intervenções não-farmacológicas foram eficazes na redução da ansiedade em pacientes oncológicos. Alguns estudos também sugeriram que essas intervenções podem melhorar a qualidade de vida e reduzir outros sintomas, como a depressão. CONCLUSÃO: Percebe-se, pois, que as intervenções não-farmacológicas, como a TCC e a terapia de relaxamento, podem ser eficazes na redução da ansiedade em pacientes oncológicos. Essas intervenções são seguras, acessíveis e podem ser facilmente integradas nos cuidados clínicos. No entanto, são necessários mais estudos para avaliar a eficácia de outras intervenções não-farmacológicas e identificar os pacientes que podem se beneficiar mais dessas intervenções.

     

  • Palavras-chave
  • Intervenções não-farmacológicas, Ansiedade, Pacientes oncológicos
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
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