INTRODUÇÃO: O Transtorno do Espectro Autista é classificado como um transtorno do neurodesenvolvimento, caracterizado pelas dificuldades de comunicação, interação social e comportamentos restritos e repetitivos. Este transtorno prevalente, afeta a capacidade de independência do indivíduo e sua rede familiar. O diagnóstico e intervenções precoces são fundamentais para a melhora do prognóstico. OBJETIVO: O objetivo do estudo é evidenciar a importância da atenção primaria em identificar e manejar o indivíduo com TEA e sua rede familiar. Sendo um assunto pouco notado na comunidade cientifica. METODOLOGIA: Trata-se de uma Revisão de Literatura Sistemática, a qual selecionou 10 artigos entre 2017 e 2023 nas bases eletrônicas: BVS, SCIELO, Brazilian Journal of Health Review, LILACS e PUBMED, que respondiam à pergunta orientadora “Qual a importância da atenção primária de saúde no diagnóstico precoce do autismo e seu manejo familiar? RESULTADOS: Os artigos analisados chegam em consenso sobre necessidade de educação continuada para melhor capacitação da equipe multiprofissional ao cuidado do indivíduo com TEA e evidenciou-se a importância do médico para o diagnóstico precoce do autismo. Ademais, o tratamento continuado e encaminhamento para serviços de saúde que vão de encontro com a necessidade de cada autista em um plano terapêutico individualizado é importante, uma vez que o TEA possui amplo espectro de sintomas. CONCLUSÃO: O transtorno do espectro autista pode ser identificado desde o início da infância, logo o acompanhamento de puericultura na atenção primária se configura como substancial ferramenta para o diagnóstico precoce e tratamento, a fim de amenizar o sofrimento do paciente e de sua rede familiar. Deste modo, deve-se desenvolver capacitação continuada da equipe que atuam na APS.
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