O presente trabalho parte de compreensões articuladas como bolsista de iniciação científica (FAPERJ) e de uma pesquisa monográfica de licenciatura em história no projeto “Diálogos Escolas-Universidades: Processos de formação docente e produção dos currículos nos cotidianos” em que venho problematizando os saberes docentes em sua relação com os currículos tendo em vista as relações étnico-raciais. Busca-se compreender através de narrativas docentes (Moreira, 2018) como os professores em suas politicospraticas estabelecem nos currículos ações contra hegemônicas e como os encontros podem abrir novos diálogos para pensar as marcas de decolonialidade frente às questões étnico-raciais nas escolas. Nesse sentido, o projeto de extensão “Diálogos universidade-escola: redes de conversação e formação continuada - Café com Currículo”(UERJ) é abordado como um espaçotempo de formação entre professores em atuação na Educação Básica e estudantes de licenciatura que se faz como colaboração escolas-universidade e que possibilita pensar através das narrativas os saberes docentes e as questões curriculares. As escolhas metodológicas se fazem pela articulação entre pesquisa a extensão como práticapolítica de formação mais coletiva e solidária. Apoiam-se nas pesquisas com os cotidianos e no trabalho com narrativas em pesquisas e processo formativos. Inclui, desse modo rodas de conversas, como caminho na produção de narrativas, sejam elas escritas ou orais, que possibilitam abordar as redes de produção de saberes entre os professores sobretudo no que se refere como um espaço de suspensão e deslocamentos encontram-se como um instrumento de protagonismos e com isso enfrentamento ao colonialismo e as estruturas de invisibilização e silenciamentos. Desse modo, a pesquisa conclui que propostas que articulam diálogos entre escola Básica e universidade, como a operada no projeto Café com Currículo, contribuem para desestabilizações e processos formativos a partir das experiências e saberes docentes e mobilizam outros fazeressaberes com a docência, as escolas e os currículos, nesse caso, tendo em vista as relações étnico-raciais.
Coordenação geral:
Allan Rodrigues – UNESA/ UFRJ
Comissão organizadora:
Aline Dornelles – FURG
Francisco Ramallo – UNMdP
Luís Paulo Borges – CAp-UERJ
Tiago Ribeiro – CAp- INES
Rafael Honorato – UEPB
Rafael Marques – UFAC
Rossana Godoy Lenz – ULS
Diego Carlos -UFF
Guilherme Stribel – UNESA
Adrianne Ogêda Guedes – UNIRIO
Comitê Científico
André Régis – UFRJ
Ana Patrícia da Silva – CAp-UERJ
Adrianne Ogêda Guedes UNIRIO
Adriana Maria de Assumpção – UNESA
Adriano Vargas – UFF
Alexandra Garcia – UERJ
Aline Dornelles – FURG
Aline Gomes da Silva – INES
Bárbara Araújo Machado – UERJ
Celso Sánchez – UNIRIO
Cristiano Santanna – SEEDUC
Clarissa Quintanilha – UERJ
Denise Najmanovich – CONICET
Felipe da Silva Ponte de Carvalho – UNESA
Francisco Ramallo – UNMdP; CONICET
Gabriel Roizaman – CIIE Avellaneda
Graça Reis – UFRJ
Guilherme Stribel – UNESA/SME-Teresópolis
Inês Barbosa de Oliveira – UNESA
Viviane Castro Camozzato – UERGS
Mônica Knöpker – IFSC
Júlio Valle – USP
Gustavo Taveira – SME/RJ
Jane Rios – UNEB
Instituições nacionais e internacionais com representantes na organização:
Universidade Estácio de Sá – Proponente
Anped – Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação
(Gt de Currículo – Ge de Cotidianos)
Instituto Nacional de Educação de Surdos
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Universidade Estadual da Paraíba
Universidade Federal do Acre
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Universidade Federal do Rio Grande
Universidad Nacional de Mar del Plata
Universidad de La Serena